quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Do Baú... - Parte 4

Uma foto que confesso nunca ter visto (ou, pelo menos, não lembrar): Nelson Piquet e Juan Manuel Fangio, dois dos melhores pilotos da história da Fórmula 1, em algum GP dos anos 80.
Saudade!

sábado, 24 de outubro de 2009

Sobre Publicações Alheias - Parte 3

Muito tem sido escrito/dito sobre Rubens Barrichello. Aqui e ali, encontram-se opiniões das mais diversas - de anônimos a medalhões - sobre o piloto e sobre a derrota naquele que foi o único campeonato onde ele realmente disputou o título. Muitos, irritados; outros, conformados; e alguns, contentes (vários de modo irônico; uns, verdadeiro).

No entanto [como é comum quando se tem brasileiro(s) na disputa de qualquer título que classifique o "nosso país" como o melhor do mundo], o que chamou muito a atenção foi a cobertura da mídia no pré/durante/pós-Interlagos.

Nisso, devem ser incluídas pessoas esclarecidas, como Marcelo Tas [e não critico aqui a postura muitas vezes de "mau gosto" dos seus comandados do CQC]. E também o colunista da Folha de S. Paulo, José Simão, uma espécie de "perseguidor oficial" de Rubens Barrichello.

Aliás, é importante lembrar que é justamente através dos programas "humorísticos" que as imagens negativas de Barrichello foram definitivamente impregnadas na opinião pública. Coisa que ele conseguiu amenizar (um pouco) ao participar de um episódio daquele que foi o primeiro - e principal - destes.



Mas irei falar aqui de um jornalista em especial, a quem já foram dedicados pelo menos dois posts (por isso o título de hoje) desse blog: Flávio Gomes.

Gomes foi tema nosso, curiosamente, sempre por conta de destaques negativos (com razões diferentes) que ele deu a pilotos brasileiros, em especial a dois deles: Ayrton Senna e Rubens Barrichello. E, junto a essas críticas (auto)destrutivas, Gomes também apresentava um terceiro alvo: a Rede Globo e seu expoente esportivo máximo, Galvão Bueno.

A primeira vez que comentamos sobre o Sr. Gomes foi em  29 de junho de 2008, depois que o cidadão proferiu a seguinte pérola: "Rubens Barrichello jamais liderou um campeonato mundial porque Schumacher sempre esteve à sua frente". Eis uma demonstração clara de um jornalista que não se ocupa de pesquisar mais ou confirmar aquilo que tem como "certo".

Clicando no link acima, o leitor perceberá que Barrichello não apenas já esteve à frente de Schumacher na tabela como o fez duas vezes e por muito pouco não obteve uma terceira.

A segunda vez, foi quando Gomes extrapolou os próprios limites ao escrever um dos textos mais rancorosos e vazios [até esse último] que já se teve notícia: isso aconteceu em 17 de setembro de 2008, depois que o Sr. falou sobre a vitória de Vettel em Monza e a comparou com o segundo lugar de Senna em Mônaco/1984, usando disso como pretexto para atacar fãs do piloto brasileiro.

Clicando no link acima, o leitor verá um texto de minha autoria, postado no blog do Gomes, criticando o texto citado.

Mas, com o post "Em Defesa de Barrichello", o Sr. Gomes se superou. Até o momento em que escrevo estas linhas, tal post já conta com 2.305 comentários. Traduzindo: é quase o dobro do post mais comentado até hoje, e representa quase quatro vezes mais que os outros três que integram o "top 5" do blog.

A ideia central por ele apresentada é a seguinte: "O problema de Barrichello é a TV Globo. (...) A imensa maioria das pessoas no Brasil só se informa sobre F-1 pela Globo. (...) E a Globo só diz besteira. A cultura de F-1 do brasileiro médio é zero, talhada pelas cascatas globais. (...)a histeria global, martelada dia após dia (...) chega a ser quase uma lavagem cerebral, uma lobotomia".

(Durante a semana, Gomes falou sobre o mesmo assunto em sua coluna --Warm Up--, que é publicada no site Grande Prêmio, no Lance! e na ESPN Brasil. Claro, o tom foi muito mais polido - até onde é possível ter polidez com Flavio Gomes).

Não discordo totalmente daquilo que Gomes escreveu: é possível afirmar que com 10% de tudo que ele escreveu no post eu estou de acordo. E para demonstrar o que são esses dez por cento, cito aqui um outro post de nosso blog, anterior às duas colunas em que citamos o Sr. Gomes, intitulado "A Versão Global X A Versão Real".

Nesse texto, publicado em 22 de junho de 2008, fizemos um recorte da cobertura da TV Globo para a corrida da França naquele ano, em que Felipe Massa só se saiu vencedor por um misto de azar de Räikkonen e incompetência da Ferrari. Falamos das mentiras e omissões da emissora e do narrador Galvão Bueno.

Também no post "Vergonha", de 7 de setembro de 2008, falamos sobre vários tópicos da F-1 e também criticamos a postura da Rede Globo em suas coberturas. Citamos essas duas matérias pois de fato é notório como e quanto a Globo esconde, omite e até mesmo inventa coisas para beneficiar algum dos seus "protegidos".

Resumindo em poucas palavras: Flavio Gomes é o (total) oposto de Galvão Bueno: claro, o Sr. Gomes entende de corridas, Galvão é um animador de festas; Galvão é Globo, Gomes é iG; Galvão é SPORTV, Gomes é ESPN... Mas numa coisa os "dois Gs" são rigorosamente idênticos: são extremamente PARCIAIS.

Sim. Só que, claro, concentram-se em lados opostos: enquanto Galvão adota - não sabe-se se por dinheiro ou convicção pessoal - a postura ufanista cega, que enxerga todos os acontecimentos ao redor do mundo como uma tentativa ou de beneficiar ou prejudicar os brasileiros (dependendo do contexto em que estão inseridos), Flavio combate o fanatismo de modo ainda mais fanático: é o que também é chamado de demagogia, hipocrisia e falso moralismo.

Em determinado momento do seu texto, o Sr. Gomes fala em "brasileiro médio". Esse é o termo que Gomes utilizou para definir a população "não especialista" que curte F-1 no Brasil. Para ele, as informações e conceitos "errados" que esse público tem e transmite, é fruto da Rede Globo. Só e unicamente quem se informa sobre F-1 pela Globo fala tais besteiras.

Em outras palavras, Gomes afirma que quem busca o "jornalismo sério e honesto", "totalmente imparcial e livre de paixões" e que "chega às conclusões acertadas através de pesquisa" é/são aquele(s) que le(em) o Grande Prêmio e principalmente o blog do Gomes. Se, porventura, tais pessoas falam as mesmas "besteiras", é porque "se informam mais pela Globo".

Só que quem acompanha o blog e as colunas do Sr. Gomes corre muitas vezes riscos até maiores de receber desinformações e erros: e, assim como no caso da Globo, tais acontecem por conta dos próprios interesses.

Vou dar aqui apenas alguns exemplos de como essas falácias acontecem.

Na coluna "Não é tudo, mas é muito", publicada no Grande Prêmio em 16 de maio de 2008, Gomes faz uma análise (?) do peso que a pole-position tem numa corrida de Fórmula 1. Como nunca deixa de ser, o jornalista pende para a comparação que tanto critica: Senna X Schumacher. Gomes cita a ambos por serem os que "mais marcaram poles". Aí, num dado momento, ele analisa as vitórias dos dois tendo como parâmetro suas posições de largada.

Gomes diz: "o alemão ganhou 51 GPs sem sair da pole. (...) um em quinto...". Essa vitória que Schumacher obteve partindo da quinta posição foi, simplesmente, o GP dos EUA de 2005. Isso mesmo, aquela "corrida" em que largaram apenas 6 carros: as duas Ferraris, duas Jordans e duas Minardis. Gomes cita a "vitória partindo de quinto" mas em nenhum momento fala quando e como foi. Para quem não lembra, 14 carros desistiram na volta de apresentação e Schumacher, que tinha o quinto tempo, era o primeiro dos seis.

Mandei um e-mail para o Sr. Gomes, naquele dia, comentando que ele não podia dizer isso, porque Schumacher não venceu aquela corrida partindo da quinta posição de jeito algum. Ele me respondeu dizendo: "se você não gostou, paciência".

Um outro exemplo interessante pode ser notado na coluna "A explicação é Schumacher", de 11 de julho de 2008. Nela, Gomes argumenta que "o tríplice empate na classificação do mundial é explicado pelo fato de que Schumacher se aposentou". Gomes entende que a partir do momento que Schumacher saiu da F-1 "o equilíbrio voltou". Segundo ele, quando o alemão corria dominava tudo e não havia quem chegasse perto.

Escrevi para ele dizendo que o fato de, após 9 corridas, Raikkonen, Massa e Hamilton terem os mesmo 48 pontos se devia muito mais ao regulamento do que ao fato de todos estarem no mesmo nível (i.e., "muito abaixo de Schumacher"). Usei como exemplo a temporada de 2003 [Schumy estava em seu auge] quando, já com TREZE etapas finalizadas, os três primeiros colocados (Schumacher, Kimi e Montoya) tinham 72, 71 e 70 pontos, respectivamente.

Ele não me respondeu.

Outra vez, escrevi pra ele após ele ter publicado a coluna "Sacanearam o Schumacher" (no início da temporada de 2007), onde ele dizia que "se alguém tinha algo que reclamar com os problemas apresentados pelos carros da Ferrari, esse alguém era Schumacher". Em seguida, ele lembrou momentos - fundamentais para brigar pelo título - em que os carros vermelhos quebraram com o alemão pilotando.

No meu e-mail, falei pra ele que as "teorias da conspiração" até que existiam, mas elas não nasciam simplesmente das quebras, panes secas ou coisas do tipo: elas advinham das vezes em que a Ferrari "esquecia" o pneu de Eddie Irvine ou então quando deixava Rubens Barrichello parado no grid preso sob cavaletes: "Isso não é falha mecânica, Flavio!", eu disse.

Ele também não me respondeu.

Nesse post sobre Barrichello que estamos a analisar, temos mais uma informação enviesada, dessa vez carregada de um sarcasmo bruto, disfarçado de elogio (muito mais do que é comum ver ans tradicionais ironias), querendo colocar Schumacher num nível acima do bem e do mal na Fórmula 1.

Gomes escreve: "contra um piloto como Schumacher, Barrichello jamais seria campeão. Não seria porque Schumacher era muito melhor. Se eu for companheiro de Barrichello numa corrida de qualquer coisa, não terei chance alguma de andar na frente dele. Deem um kart para ele e outro para mim, e ele vai chegar na frente todas as vezes. Entreguem um Lada igualzinho ao meu, e não vou ser mais rápido que ele nunca, em nenhuma volta".

O título do post, como vimos, é "Em Defesa de Barrichello". E onde é que Barrichello foi defendido? Gomes comparou a diferença entre o seu talento (?) ao volante com a existente entre Barrichello e Schumacher. Não sei se isso é uma humilhação a Barrichello, ou uma rasgação de seda pura e simples ao alemão. Mas "defesa" isso não é, nunca.

Flavio corre numa categoria chamada SuperClassic. Eu escrevi um livro de crônicas (dez delas). E tenho certeza de que escrevo muito pior do que Machado de Assis. Dessem a ele o mesmo tempo e a mesma máquina de escrever, e eu produziria algo infinitamente inferior.

Não se engane, caro leitor. Flavio Gomes pode ser acusado de qualquer coisa, mas burro ele não é. Toda essa "Defesa" é de si mesmo: suas opiniões e seus interesses. Onde ele fala que "a Globo é culpada pela imagem 'ruim' que Barrichello tem" pois "ela sempre disse que ele é algo que nunca foi", você pode simplesmente trocar 'Barrichello' por 'Senna', e 'boa' por 'ruim'. Pois Gomes pensa EXATAMENTE O MESMO sobre o talento de Ayrton Senna: "A Globo, tirando uma parte do seu cérebro -realizando a lobotomia-, fez com que você acreditasse que Senna foi melhor do que Schumacher".

Gomes bate no peito e tem o maior orgulho de dizer que "mesmo sendo brasileiro, não tem problema nenhum em 'aceitar/admitir' que um estrangeiro é melhor". Fala, a todos os cantos, que "jamais torceu por piloto algum". Grita que se teve algum ídolo ele foi "Rosemeyer". Julga ser "ausente de paixões" e alega que somente "com muita análise" chegou a essa conclusão.

Para ele, Galvão Bueno 'inventou' Senna. Para ele, somente os brasileiros, INFLUENCIADOS PELA GLOBO, acreditam que Senna foi o melhor de todos e "ainda mais que isso", que foi melhor do que Schumacher.

Só que ele deixou escapar, na coluna "Mogli, Imola, Senna", de 18 de abril de 2003, o verdadeiro motivo pelo qual ele não gosta de Ayrton e "é forçado a admitir" que Schumacher foi melhor:

"é inevitável lembrar de maio de 1994, nada muito emocional, nada a ver com o herói que se foi, só que aquele acidente redundou numa ruptura grande na minha miúda existência, mudou o rumo da minha carreira e da minha vida, e talvez por isso até hoje alimento uma certa antipatia por Senna. Não gosto que se metam na minha vida, é isso."

Essa ruptura é simplesmente a consequente demissão do jornal Folha de S. Paulo. O mais cômico é que a foto que aparece no "perfil do colunista" é justamente de... Michael Schumacher.

Que "ausência de paixões" é essa?



Para que se entenda o "anti-fanatismo fanático" que permeia o 'jornalismo' de Flávio Gomes, é possível dar um exemplo de fora do mundo da Fórmula 1. Na última semana, Dilma Roussef e Antônio Palocci disseram, em momentos e de maneiras diferentes, que "o mensalão nunca existiu" e que só ficaram sabendo dele "através da impensa".

Flavio Gomes CONCORDA. E isso não é uma suposição. Ele já disse isso, através de seu blog, diversas vezes.

Em suma, o 'jornalismo' de Gomes em muito se assemelha à atitude daquele adolescente que diz pra todo mundo: "quero que os Estados Unidos se foda!" e vai ao McDonald's.
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Atualização de 14 de dezembro de 2010:

Saiu o filme Senna, antes de ontem. Na película, é completamente esclarecida a situação do GP do Japão de 1990, e é inclusive mostrada a cena onde Ayrton Senna conversa com o diretor de prova, solicitando a mudança da posição do pole-position.

Fazemos essa introdução para relemnrar uma outra situação em que o Sr. Gomes deixou aflorar sua mítica imparcialidade.

Em 2008, mais uma vez  Gomes quis atacar Ayrton Senna dizendo que era uma crítica a seus fãs. No post "De Lendas e Verdades", Gomes afirmava ser uma mentira contada muitas vezes a ideia de que Ayrton Senna teria solicitado a mudança da posição da pole para aquela corrida.

O filme comprova que foi isso que aconteceu, e que a posição seria trocada mas na hora final não aconteceu. Para provar que "dizia a verdade" - e, logo, os 'Sennistas' é que inventaram a 'lenda' - o Sr. Gomes postou videos das largadas de 1988, 89 e 90, quando sempre o primeiro colocado nos treinos partia do lado direito (sujo).

Mas Gomes não quis colocar o video de 1991.



Por que, será?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sobre Rubens...

11 voltas! Eis o número de giros que Rubens Barrichello precisava completar no autódromo de Interlagos para que chegasse ao total das 71 previstas para o GP. Analisando todas as outras 16 participações do piloto brasileiro em seu circuito favorito, vê-se que Barrichello foi o líder em nada menos que 60 voltas (!).
Logicamente, as voltas lideradas não são cumulativas, e assim não é permitido que alguém vença um GP "a longo prazo". Mas esses números só servem para nos mostrar quão bem Barrichello consegue andar nessa pista, ainda que os resultados finais sejam miseráveis contra ele.

Como dito, Rubens liderou um total de 60 giros na pista paulistana: foram 23 em 1999, 2 em 2000, 3 em 2002, outras 2 em 2003, novamente 3 em 2004 e, por fim, as 20 da edição do último domingo. Portanto, temos que em 6 GPs diferentes Barrichello assumiu a liderança. 6 GPs distribuídos ao longo de 10 anos, pilotando por três equipes diferentes: pilotava uma Stewart (motor Ford) em 1999, estava de Ferrari nas quatro edições seguintes e, finalmente, na Brawn-Mercedes em 2009 (É importante lembrar que, dessas seis etapas, em metade ele partiu da pole: 2003, 2004 e 2009).

Você, leitor, crê que tal(is) desempenho(s) possa(m) ser considerado(s) ruim(ns)? Eu não.

Vejamos: em quantas dessas corridas Barrichello dispunha do melhor carro? Somente em 2003, quando abandonou devido a uma inconcebível pane seca, e em 2004, quando teve problemas de estratégia (pneus-chuva). Nas outras quatro ocasiões, não tinha o melhor equipamento: em 1999, sua Stewart estava muito aquém de McLarens e Ferraris, pra não mencionar outras equipes; na última edição, claramente a Red Bull tinha o melhor conjunto.
Sobram os anos de 2000 e 2002: No primeiro, Rubens largou em sexto e abandonou após uma "pane hidráulica" (nome genérico dado pela Ferrari a todo e qualquer problema que ela não saiba determinar ou explicar); em 2002, partiu em oitavo, muito mais leve, e chegou à primeira posição com relativa facilidade, novamente abandonando pelos mesmos motivos apresentados dois anos antes.
(Lembro-me de uma cena, em 2002: após ter abandonado, Barrichello veio caminhando e, quando passava em frente aos torcedores, sinalizava girando o dedo indicador, como quem diz "fica pra próxima". No ano seguinte, fez a pole, e esteve muito perto da vitória...)
Antes do GP de 2009 - na verdade, meses antes - comentei com pessoas próximas que, na minha concepção, vencer o GP do Brasil era, para Barrichello, algo tão ou mais importante que o próprio campeonato mundial. Disse isso baseado só e unicamente naquilo que percebo através das atitudes de Rubens: paixão pela torcida, adoração pelo autódromo, e desejo de reconhecimento nacional.
Não sei até que ponto meu raciocínio parece correto, mas creio ter sido esse o maior obstáculo para que Rubens vencesse em Interlagos nesse e nos 16 anos anteriores: por mais que tivesse excelentes desempenhos em pistas dificílimas, e tivesse no currículo nada menos que três vitórias em Monza - coisa que muitos na história quiseram/tentaram mas pouquíssimos conseguiram - Barrichello nunca se viu completamente satisfeito com tais conquistas.
Em consequência, essa expectativa transferiu-se à população e à imprensa.
Não considero, como disse de início, algo justo para com Barrichello (e para com o entendimento e a análise) dizer que ele é/foi um fracassado ao longo de sua carreira por não ter sido campeão do mundo, em primeira instância, ou por não ter vencido o "GP de casa", em grau menor: logicamente, 11 abandonos, apenas um pódio e um total de 15 pontos em 17 GPs é algo difícil de se aceitar, mas quando se compreende o contexto no qual tais números estão inseridos, é possível relativizá-los e perceber que eles, em condições normais, teriam sido no mínimo cinco vezes melhores.
Da mesma forma que dois (três?) vice-campeonatos mundiais, 11 vitórias, 14 poles, o recorde de participações em GPs e a quarta maior pontuação da história não podem ser desprezados jamais.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Notícias - Parte 16

Está no ar a coluna "Interlagos 2009", no GP Total, falando sobre as principais notícias do mundo da F1 nessa semana que antecede o Grande Prêmio do Brasil.
Confiram!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

GP do Japão

No ar, a coluna Vacaloca parte 2 que trata, essencialmente, sobre o último GP do Japão, em Suzuka. E algumas coisas "extra-pista".