
Um blog original e imparcial sobre a categoria máxima do automobilismo. Neste espaço você irá encontrar notícias comentadas, vídeos, fotos, curiosidades, análises, história e muita opinião.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Notícias - parte 17

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pilotos e Corredores - parte 2
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Leitura Obrigatória... - parte 2
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Mais um ano se passou... - parte 3
sábado, 7 de novembro de 2009
Mais um ano se passou... - parte 2
O piloto obteve seu 41º triunfo na categoria (e o 35º pela McLaren, selando aquilo que, até então, foi o maior casamento piloto-equipe de todos os tempos) partindo da sua 62ª pole-position na carreira. Detalhe: foi a única pole obtida por uma equipe que não fosse a Williams naquele ano.
Além dos números "pessoais", a vitória de Senna teve significados especiais para a história da categoria: em sua derradeira corrida pela McLaren, o trunfo de Ayrton significou a primeira vez - e, provavelmente a última - em que uma outra equipe superasse a Ferrari em número de vitórias: até esse dia, Ferrari e McLaren tinham 103 primeiros lugares cada.
(Já em 1994, com Gerhard Berger na Alemanha, a Ferrari empateria o jogo, e em 1995, com Alesi no canadá, retomaria a liderança que mantém até hoje, consolidada pelos anos de ouro de Michael Schumacher).
Outro momento marcante e importante para a história da Fórmula 1 foi quando, no pódio, Senna "puxou" Prost - e Damon Hill - pra junto de si: além de aquele gesto por fim ao silêncio mútuo (Ayrton/Alain) que durou quase dois anos, ao posar para a foto daquela maneira, estava criado o ritual que hoje em dia é repetido em todo e cada GP.
Mas talvez o grande momento daquele dia aconteceu quando (durante a noite, no show que a norte-americana realizava em Adelaid) Tina Turner chamou Ayrton ao palco e, declarando-se fã do piloto, cantou em sua homenagem o sucesso "The Best": "Você é simplesmente o melhor / Melhor que todo o resto / Melhor que qualquer um / Que eu tenha conhecido".
Emblemático.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Mais um ano se passou...
Junto à de 1982, pode ser dita a mais estranha; se assemelha bastante à de 1999, por ter vários vencedores (6), ainda que polarizada por duas equipes, e com um piloto ferrarista fora do campeonato em virtude de acidente; lembra as de 1992 e 2004, pelo início absolutamente enfadonho. Mas foi uma temporada singular no que diz respeito a surpresas. Algumas positivas, outras negativas. Vamos ao "Top 10".
"entrada" pouquíssimo tempo antes do início da temporada e substitui a Honda de horrorosos desempenhos: tem como dar certo? Claro que o pensamento seria: não. Mas deu.
No começo do ano, era dado como morto - mais que a própria Honda. Era motivo de piadas e chacotas das mais tacanhas possíveis. A tônica geral era: "está acabado", "ninguém o quer" e "é uma m...". Feito o anúncio de seu contrato, a surpresa foi enorme.Entretanto, em muitas dessas 5 "derrotas" teve desempenhos notoriamente melhores em performances que foram castigadas por infortúnios (Cingapura, Brasil e Abu Dhabi), justamente na reta final. Obteve duas ótimas vitórias e uma bela pole, contra apenas dois pódios do companheiro de equipe.
Só que era tarde demais, e não apenas Button mas também Vettel superou Rubens na tabela.
Por fim, conseguiu um contrato com outra equipe, tornando-se agora, além de recordista em GPs, o piloto presente no maior número de temporadas.

A parte negativa fica por conta do pior início de temporada em toda a história da "Scuderia". Um carro mau concebido, muito em parte pelo desenvolvimento excessivo do projeto de 2008, a proibição de testes e as mudanças de regulamento - que fizeram outras equipes largarem à frente da Ferrari - foram fatores que determinaram esse fracasso.
No entanto, os desempenhos de Kimi na segunda metade da temporada (o oposto da Brawn) merecem o destaque positivo: a vitória na Bélgica e os 4 pódios seguidos foram uma demonstração de muito trabalho por parte da equipe italiana. No entanto, assim como Lewis, esperava-se muito mais da campeã de construtores.
Ficaram dois problemas pendentes para Alonso e Massa: a falta de rapidez nos treinos, e a impossibilidade de bom rendimento em pistas de rua - apesar do pódio em Mônaco, lá no início.
Poderíamos citar Giancarlo Fisichela como a grande surpresa, mas seu desempenho aquém do esperado na Ferrari faz com que não seja ele o escolhido.
No entanto, o que aconteceu em Spa, muito mais que a vitória de Kimi, foi um desempenho absolutamente histórico. Não houve a repercussão necessária e merecida. A Force India passou de "a equipe que jamais pontuou" (nem na versão anterior, a Spyker) para uma pole-position e a segunda colocação na corrida.
Podemos dizer, também, que a vitória de Kimi em muito se deveu ao poder do KERS --vide ultrapassagem pós Eau-Rouge--, inexistente na Force India. Analisado isoladamente, o feito da Force India em Spa/2009 se assemelha à Toro Rosso em Monza/08, à Toleman em Mônaco/84 e à Arrows na Hungria/97.
Mesmo que possamos ponderar mil vezes o desempenho da Red Bull, falando sobre os motores Renault ou da enorme quantidade de dinheiro que é investida na equipe, continuaremos sem explicar a belíssima temporada do time austríaco.
A escuderia, que até ano passado contou com o trabalho de David Coulthard, havia obtido como melhores resultados três terceiras colocações: Mônaco 2006 e Canadá 2008 com Coulthard, e Nurburgring 2007 com Webber. Só esse ano, foram 5 vitórias e 5 poles, além de outros 9 pódios. Foram 4 dobradinhas, fazendo vom que seja a equipe que mais conseguiu fazer 1-2 nos GPs (A Brawn obteve 3).
Alguersuari, por exemplo, não fizeram nem metade do que Kobayashi conseguiu nessas duas etapas.Espero que a saída da Toyota não extermine de vez a "onda japonesa" que mencionei na coluna Interlagos 2009.
Surpresa 10: Renault
Aqui, somente surpresas negativas.