Massa, após uma surpreendente pole - por ser ele, e não pelo tempo, tendo em vista que estava mais leve -, acabou conquistando a terceira colocação. Vinha muito bem e tinha boa vantagem quando, na volta 8, após uma batida entre Coulthard e Bourdais, o Safety Car entrou. Porém, ao contrário do que Lord Galvão Bueno quer nos passar, não foi aí que Massa perdeu a chance de vitória.
Foi na volta 15 que aconteceu o fato que impediria o brasileiro de vencer: na "Saint-Devote", primeira curva após a linha de chegada, Massa escapa e tem de fazer um giro para retornar à pista. Nesse mesmo momento, Robert Kubica já o estava ultrapassando. É algo interessante de se notar que, ao contrário de muitos que rodaram (como o outro brasileiro, Nelson Ângelo Piquet, que abandonaria nessa mesma curva), Massa usava pneus intermediários, e NÃO USAVA pneus lisos.
Aliás, devemos registrar que Felipe, além de admitir "não gostar" de Mônaco, parece ter problemas especialmente como essa curva. Mas Massa acabou se saindo relativamente bem: levou uma "sorte" pois Raikkonen, seu companheiro de equipe e adversário direto na disputa pelo título, esteve num dia pior: tudo começou por um erro crasso cometido pela equipe, o mesmo que haviam feito no GP do Japão de 2007 (registre-se aqui que, curiosamente, a equipe da TV não falou que a Ferrari estaria favorecendo o brasileiro em detrimento do finlandês).
E, por fim, já nas últimas voltas, quando estava em 5º com grandes chances de chegar em 4º - o que daria a Raikkonen 5 pontos no certame, e o colocaria como líder, 6 pontos acima de "Felipe Massa do Brasil" -, o Ferrari fica visivelmente desgovernado e leva o conterrâneo de Mika Häkkinen a bater em Adrian Sutil, terminando a prova em 9º. Registre-se aqui a alegria da TV ("eram os pontos da Malásia!"), e que o piloto da Force India isentou o finlandês de culpa.
E onde estava Hamilton? O piloto inglês, que logo no início da prova havia batido e teve de fazer trocas nos boxes, passou a liderar a corrida na volta de número 32, após a parada de Felipe e de Robert Kubica (que parara na volta 26). A partir de então, Lewis começou a liderar, abrindo boa vantagem, que o permitiu parar novamente nos boxes e retornar ainda em 1º, numa vitória tranqüila e com muita autoridade.
- Lewis Hamilton - 38
- Kimi Raikkonen - 35
- Felipe Massa - 34
- Robert Kubica - 32
- Nick Heidfeld - 20
- Heikki Kovalainen - 15
- Mark Webber - 15
- Fernando Alonso - 9
- Jarno Trulli - 9
- Nico Rosberg - 8
- Kazuki Nakajima - 7
- Sebastian Vettel - 4
- Rubens Barrichello - 3
- Jenson Button - 3
- Sebastian Bourdais - 2
CONSTRUTORES
- Ferrari - 69
- McLaren - 53
- BMW - 52
- Williams - 15
- Red-Bull-Renault - 15
- Renault - 9
- Toyota - 9
- Toro Rosso - 6
- Honda - 6