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quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Compañeros"

No ar, mais uma coluna do GP Total, comentando sobre o episódio do último domingo, e relembrando algumas questõoes não completamente resolvidas do passado da F1.

Confiram!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Notícias - Parte 16

Está no ar a coluna "Interlagos 2009", no GP Total, falando sobre as principais notícias do mundo da F1 nessa semana que antecede o Grande Prêmio do Brasil.
Confiram!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Get Back! - parte 2

Depois de relembrarmos o retorno de Niki Lauda falaremos hoje de outro ex-campeão que volta à Fórmula 1 depois de muito tempo distante. Aliás, é bom que os amigos lembrem também da postagem sobre o "Desafio das Estrelas" do ano passado, quando mencionamos Mario Andretti e Alain Prost, pilotos que ficaram afastados das pistas e voltaram na mesma forma de antes.
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O piloto do post de hoje é Nigel Mansell, o famoso "Leão". A carreira de Mansell é conhecida ao ponto de precisar de poucos detalhes, diferente do post que fizemos sobre Niki Lauda. Mas vamos puxar um pouco na memória...
Mansell teve quatro grandes chances de disputar títulos: a primeira em 1986, depois em 1987, então em 1991 e por fim em 1992, quando pela primeira e última vez sagrou-se campeão da Fórmula 1. Dizemos "teve chances" porque essas quatro foram as únicas oportunidades nas quais Mansell teve carros que permitissem disputar vitórias de modo constante.
O que não significa que ele não pudesse vencer em outras situações: pelo contrário, de seus 31 triunfos, 5 foram conquistados com carros que não eram nem um dos dois melhores. Em 1985, estreando na Williams (que também estreava o motor Honda), Mansell venceu dois GPs. Pela Ferrari, em 1989, ganhou duas corridas - incluindo Hungria, uma de suas mais antológicas exibições - e uma terceira no ano seguinte.
E a sexta vitória fora do eixo 86/87/91/92 viria em 1994. Já chegaremos lá...
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Como vimos no post passado, sobre segurança, o ano de 94 foi o mais trágico da Fórmula 1 moderna. As mortes de Senna e Ratzemberger, além das ausências forçadas de Barrichello, Wendlinger e JJ Lehto, fizeram daquela a temporada mais horrorosa da história do esporte - tudo isso sem mencionar as sabotagens praticadas pela Benetton.
Para o lugar de Ayrton Senna, a Williams promoveu o piloto de testes escocês David Coulthard (o mesmo que acontecera com Damon Hill em 1993, substituindo o aposentado Mansell). Coulthard disputou os GPs de Mônaco, Espanha e Canadá. No entanto, com apenas um quinto lugar em três etapas, e nenhuma largada entre os quatro primeiros, Sir Frank Williams achou que melhor seria chamar pela terceira vez seu ex-piloto Nigel Mansell.
(nota: Mansell se retirara da F-1 em 1992, após o título, e correra a temporada de 1993 na F-Indy, sendo campeão - 40 anos de idade).
Mansell foi apresentado à torcida inglesa no autódromo de Brands-Hatch:


Após quase dois anos sem andar num F-1, e mais de 8 meses sem realizar atividades automobilísticas, Mansell, agora com 41 anos, conquistava a segunda posição no GP da França: classificou-se atrás de seu companheiro de equipe e à frente do então líder do campeonato, Michael Schumacher. Na corrida, Mansell acabou não marcando pontos em virtude de um abandono causado por falhas mecânicas.

Para a prova seguinte, e por outras seis, Mansell ficaria "de molho", com Coulthard voltando à atividades. Nesse mesmo período, a melhor classificação em treinos do escocês foi um terceiro lugar, e sua melhor posição em corrida foi um segundo lugar, em dobradinha com Damon Hill.

No entanto, três meses depois, Mansell foi convocado pelo patrão a disputar as últimas três etapas do calendário: Europa, Japão e Austrália. Na primeira dessas corridas, Mansell larga em terceiro, mas novamente abandona, dessa vez em virtude de uma colisão. Em Suzuka, Mansell larga em quarto, e consegue terminar a prova na mesma posição.

Uma semana depois, na lendária prova onde Michael Schumacher sagrou-se campeão jogando o carro sobre Damon Hill, quem fez a pole? Nigel Mansell. E quem foi o vencedor? O próprio.


Mansell chegou a iniciar a temporada de 1995 pela McLaren, que tinha o quarto motor diferente em quatro anos (92-Honda, 93-Ford, 94-Peugeot, 95-Mercedes). Porém, com 42 anos você não tem vontade de iniciar projetos novos, ainda mais com um patrão "gente boa" como Ron Dennis. Resultou-se que Mansell correu apenas dois GPs, sem marcar pontos, e se mandou...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Notícias - Parte 12

Pra começar bem o mês, no ar mais uma coluna de Marcel Pilatti no GP Total. Na pauta, novamente os boatos que colocam Alonso na Ferrari, Barrichello falando mais que a boca, e outros pormenores da categoria...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Notícias - Parte 5

Quase 5 meses depois, a Fórmula 1 voltou...
Hoje, no GP Total, foi ao ar a quinta coluna de Marcel Pilatti. Na pauta, a polêmica do regulamento, declarações insanas de Bernie Ecclestone, os treinos livres dessa sexta, entre outros.
Confiram Lá!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

David Coulthard, out!

O escocês David Coulthard anunciou nessa quinta-feira que se aposentará no final do ano. O piloto, atualmente na 12ªa posição do mundial de pilotos, afirma que gostaria de parar enquanto ainda estivesse competitivo. Nesse ano, Coulthard conseguiu um importante pódio, no GP do Canadá, o melhor resultado da equipe Red-Bull nesse 2008 que tem visto a equipe numa sólida 4ªa colocação no mundial, atrás apenas de Ferrari, McLaren e BMW.

Coulthard iniciou sua carreira "por acaso", ao substituir ninguém menos que Ayrton Senna, na Williams, após o acidente fatal do piloto brasileiro. Desde aquele GP da Espanha de 1994, a 4ª etapa do mundial, foram 237 corridas até o GP da França. Nessas mais de duas centenas de GPs, David conseguiu ótimos resultados: venceu 13 corridas, marcou 12 pole-positions, 18 voltas mais rápidas, além de ter até hoje 533 pontos no mundial - 4º maior pontuador - e a bela marca de 62 pódios. Nesses dois últimos "quesitos", o escocês só fica atrás de Schumacher, Prost e Senna.
Além desses importantes números, o melhor resultado de Coulthard foi um vice-campeonato, em 2001, quando lutou o quanto pôde contra a soberania de Schumacher e da Ferrari. O escocês, inclusive, chegou a dividir a lidernaça do mundial com o alemão: no 4º GP, ambos tinham 26 pontos. Foi nesse "período" que David realizou talvez sua melhor corrida na Fórmula 1: num temporal em Interlagos, ele venceu numa corrida batendo Schumacher de forma clara.
Mas Coulthard, assim como Barrichello - na Ferrari -, apesar de ter tido disponível equipamentos de ponta, sempre sofreu na sombra de companheiros de equipe: na sua estréia, nada fez além de defender Damon Hill, e assim prosseguiu-se m 1995. No ano seguinte, foi para a McLaren, e agora foi segundo piloto de Mika Häkkinen.
No entanto, algo cômico aconteceu: na temporada de 1997, o piloto vence logo na estréia, e repete mais um trunfo no mesmo ano, enquanto que Mika seguia sem vencer. Na última etapa do ano, num jogo de equipe junto da Williams, Vileneuve abre passagem para Coulthard que por sua vez tem de deixar Mika vencer. Mas a tabela mostrou: Coulthard, 3º colocado, 36 pontos; Häkkinen, 5º, 31. A partir de 1998, Coulthard foi suprimido por Ron Dennis.

Em 2001, como já falamos, o escocês terminou novamente à frente de Mika, mas por conta da desmotivação do finlandês, que se aposentou naquele ano, abdicando, inclusive, de disputar o último GP. Em 2002, com a chegada de Kimi Räikkonen, mais uma vez Coulthard terminou o mundial à frente do companheiro, mas a temporada de 2003 mostrou que Kimi logo logo seria campeão mundial. Coulthard venceu a prova de abertura, mas Kimi terminou com 40 pontos a mais. Foi sua última vitória.

Em 2004 ele seguiu na McLaren, mas sem nenhum brilho, embora o carro fosse realmente ruim. Kimi venceu uma corrida, na Bélgica. Em 2005, o escocês se muda para a Red Bull, e consegue um ótimo pódio em Mônaco, 2006. Como já mencionado, no Canadá, esse ano, voltou a freqüentar o lugar de destaque. E é ali que ele gostaria de terminar esse ano.

O escocês, na Red-Bull, desempenhará um papel semelhante ao de Schumacher na Ferrari: será consultor da equipe, e eventualmente fará testes nos carros. Como Schumacher e Vileneuve foram embora em 2006, a despedida de Coulthard deixa apenas dois pilotos "das antigas" na ativa: Rubens Barrichello (que estreou em 1993) e Giancarlo Fisichela (1996).