Em 2006, houve uma eleição do "melhor e o pior do ano" no GP Total. Quem clicar no link, rolando a página para baixo, poderá encontrar a minha lista. Minha escolha naquele ano foi de Michael Schumacher vencendo na China. Os motivos, coloquei assim: "Por uma ousadíssima ultrapassagem, por toda a esperança dada aos seus torcedores, por voltar à briga em uma luta já tida por perdida".
Vamos relembrar rapidamente: Naquele ano, Alonso liderava o campeonato desde a primeira corrida, e chegou a obter 4 vitórias seguidas. Ao final da 9ª etapa - exatamente a metade do ano - ele liderava com 84 pontos diante 59 de Schumacher. Uma diferença muito grande, advinda principalmente pelo fato de Schumacher ter abandonado uma corrida, e ter estado fora do pódio em outras duas.
Mas a partir da segunda metade, Alonso teria enorme dificuldades com o banimento dos amortecedores do renault, e Schumacher começou a descontar essa diferença... Na Itália, Schumacher vence, e Alonso tem um motor estourado. Assim, quando a F-1 chegou à China, a diferença entre os dois era de míseros dois pontos (108 a 106).
Alonso marca a pole, e Schumacher é apenas o sexto. No início da prova, o espanhol chega a abrir 20 segundos de vantagem mas, depois de um erro de estratégia da Renault, Schumacher (3º) e Fisichella (2º) facilmente ultrapassam o espanhol, que perdia muito tempo com pneus intermediários na chuva. A partir daí, a luta pela vitória ficaria entre os dois, embora Alonso ainda conseguisse registrar a volta mais rápida na parte final da corrida.
Schumacher vai aos boxes fazer sua troca uma volta antes de Fisichella, que ainda liderava. Logo em seguida, Fisichella faz seu pit-stop, e volta ainda na frente do alemão. A decisão de Schumacher é instantânea, e rápida, como ele sempre foi. Uma despedida digna do piloto. Com essa manobra e a conseqüene vitória, Schumacher chegava a 116 pontos, mesmos de Alonso, mas liderava o campeonato pela primeira e última vez no ano pelo número de vitórias.
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