terça-feira, 7 de julho de 2009

Tênis e Fórmula 1

Há alguns meses, fizemos um post comentando comparações entre futebol e fórmula-1 (Massa comparou Schumacher a Pelé, e Briatore comparou o alemão a Van basten, ao passo que ambos disseram que Senna foi o Maradona das pistas), falando sobre os principais nomes dos respectivos esportes. Pois agora, após o 15º título de Grand Slam de Roger Federer - algumas vezes já mencionado neste blog - faremos um aprofundamento do tema anterior, tentando explorar mais algumas reflexões e compreensões que ele nos traz.
A idéia de escrever esse texto surgiu domingo, antes mesmo de Federer emplacar o recorde histórico: pela manhã, Jenson Button disse que ninguém, se não ele, é o melhor piloto da história do automobilismo mundial. É preciso comentar tamanha sandice? Mas, como uma vez falou o jornalista Márcio Madeira da Cunha, "se alguém me disser que considera o de Cesaris o melhor da história, eu vou respeitar, desde que a pessoa tenha algum argumento para isso. Não precisa me convencer, basta que convença à própria pessoa".
É bem por aí.
Bom, em sequência, vimos o tenista suíço atingir a marca máxima do seu esporte, superando o recorde anterior, que pertencia ao norte-americano Pete Sampras. Com isso, Federer passará a, por alguns bons anos, ser citado como o "maior da história". Na segunda-feira, jornais do mundo todo (e aí se inclui o "Jornal Nacional") entraram em comum acordo sobre o tenista usando os seguintes termos para descrevê-lo: "melhor da história", "acima de todos", "lendário", "o maior", etc.
Praticamente uma repetição do que ocorreu um mês atrás: quando venceu o torneio de Roland-Garros, e assim completou o Grand Slam de carreira (isto é, vencer todos os 4 principais torneios do circuito mundial), Federer já havia sido assim aclamado, pois empatara em números totais com Pete Sampras, mas havia um detalhe: o estadunidense jamais sagrou-se campeão no saibro.
E então retornamos ao âmago da "questão Tostines": Federer é o "maior de todos os tempos" porque ganhou mais, ou ganhou mais porque é o maior? A resposta não é simples. Primeiro temos de nos perguntar o seguinte: quando foi que Federer passou a despertar essa atenção, no sentido de ser aclamado como possivelmente o maior de todos? Foi somente no 15º Slam? Não. Foi quando empatou com Sampras? Também não. Foi antes disso. Muito antes.
Um exemplo concreto: Roger Federer já enfrentou Pete Sampras profissionalmente. Uma vez. Enquanto Roger estreava em Wimbledon, o americano defendia um tetracampeonato consecutivo, além de outras 3 vitórias, totalizando 7. E quem venceu foi... Federer.
Mas, é claro, isso não serve para mostrar quem foi o melhor entre os dois: enquanto um começava, o outro estava próximo da aposentadoria (Pete se retiraria das quadras no ano seguinte). Nenhum estava no auge. "E se...". Não sabemos.

O que sabemos, sim, é que naqueles dias Federer já era visto como alguém especial. Dois anos depois, ganharia em Wimbledon pela primeira vez e, num espaço de 25 torneios, venceu nada menos que 15. É um aproveitamento sobrenatural. Por isso (devido a essa constância), foi como que fácil perceber o que estava acontecendo e, inevitavelmente, aconteceria nesse domingo. Todo mundo já sabia. Inclusive, Sampras dera entrevistas nos idos de 2006-07 afirmando que "sabia que Federer iria quebrar sua marca" e, como quem prevê, dizia que "queria estar presente no dia em que isso acontecesse".
O mundo do tênis, de alguma forma, queria que Federer vencesse Andy Roddick nesse domingo. Não pela vitória em si - como quem tem preferência por este ou aquele time de futebol - mas porque sabia-se do momento histórico, de quão merecedor Federer era dele, e de como ele e o esporte se completam. Principalmente, de como ninguém, antes ou depois, elevou mais o nome do tênis do que o suíço. Em resumo: esse recorde veio apenas para coroar a carreira de Roger Federer: para uma carreira que antes já era aclamada, um recorde que era aguardado.
O leitor há de se perguntar, então, qual é exatamente o propósito desse post, uma vez que o blog é de Fórmula 1, e mesmo quando "fugimos" do tema - falando sobre futebol - havia uma relação direta, posto que um dos principais pilotos e um dos principais dirigentes da Fórmula 1 atual é que deram início ao tópico.
Creio que o leitor deverá entender o propósito desse texto, e compreenderá o âmago da questão. No tênis, não foi necessário que Federer ganhasse tudo isso para finalmente poderem dizer que ele é o famigerado "greatest-ever". O que houve foi uma espécie de alívio (como quem diz "ufa, ainda bem que foi ele") com a quebra do recorde máximo por parte deste inigualável esportista. Houve um contentamento que fosse Federer a terminar por possuir a marca, e não alguém que não a merecesse. Quando Federer conquistou seu 10º Grand Slam (Aberto da Austrália de 2007), ele já estava consolidado nessa posição. Simplesmente, os relógios esperaram que nenhum imprevisto acontecesse e atrapalhasse, pois era fato que ele podia e iria estabelecer a nova marca.
No caso da Fórmula 1, infelizmente, os números se tornaram uma espécie de "verdade absoluta", quase que uma "prova documental" apresentada em tribunais (uma testemunha ocular, um álibi, etc); No tênis, ocorre uma livre constatação, apenas uma certeza de que Federer foi mesmo o maior dos tenistas.
Na Fórmula 1, a opinião pública e as lendas do esporte discordam frontalmente dos números; No tênis, o celebram. E quem o diz não são os suíços, mas o circuito do tênis mundial: dos seus rivais Rafael Nadal, Andy Roddick, Andy Murray, Juan Martín Del Potro e Novak Djokovic às lendas Pete Sampras (14), Bjorn Borg (11), Rod Laver (11), André Agassi (8), John McEnroe (7) e Roy Emerson (12), há um senso-comum na resposta à pergunta sobre o melhor deles todos: Roger Federer.


12 comentários:

Márcio disse...

Pois é, meu caro. Costumo dizer que o esporte não se resume aos números que produz. O esporte de ponta é a própria matemática.

Resultados se explicam, e a ordem dos fatores faz toda a diferença. O caminho é o próprio resultado.

Dizer quem foi o melhor através de épocas e contextos diferentes é sempre um exercício de subjetivismo, na medida que temos que definir quesitos de avaliação, e depois - e é aqui que entra a polêmica e a opinião - eleger quais os mais importantes entre eles.

Federer foi o melhor? É possível sim, claro. Mas como avaliar um Borg, por exemplo? Um cara que venceu 11 Grand Slans e se aposentou aos 26 anos de idade, no auge, numa época em que a maior parte dos tenistas simplesmente não disputavam o Aberto da Austrália.

E o detalhe mais importante: 6 conquistas em Roland Garros e 5 em Winbledon! Quadras e estilos tão distantes, que seria quase como ver um piloto sagrar-se campeão da Formula 1 e do Mundial de Rally no mesmo ano.

Então é tudo muito relativo nisso tudo. De verdade, acho que o legal é aprender a identificar os estilos e as diferenças, e entender que a grande riqueza do esporte está justamente aí. Os esportistas não estão numa fila indiana, do melhor ao pior. Eles estão espalhados num cenário tridimensional, onde há espaço para a loucura fascinante e autofágica de um Gilles Villeneuve, a frieza matemática de um Lauda, a eficiência "tictaquiana" de um Schumacher, a adaptabilidade de um Ickx ou o brilho dos ascendentes Fangio, Clark ou Senna.

São tantos os adjetivos possíveis, tantas as medições e/ou avaliações, tantas as interpretações, os significados ocultos ou os detalhes a serem pesquisados e levados em conta, que eu sempre fico achando que resumir tudo a ser melhor ou pior acaba sendo um atalho para o reducionismo.

Abração, e parabéns pela ótima discussão.

Márcio disse...

No misto de sono e empolgação, troquei ascendente por descendente, rs.
Fica a correção.
Abraços!

F1 Critics disse...

Oi, Márcio, obrigado pelo comentário.

Interessante o que você expôs sobre o Borg. Foi um tenista realmete impressionante pelo pouco que pude acompanhar em vídeo, e principalmente pelo que sua presença significa. Foi igualado por Nadal e Federer, com seus recordes de títulos consecutivos (nadal, 4 em RG e roger, 5 em Wimb) em Grand Slam, mas não superado...

porém, há alguns pontos por se considerar: tanto federer (2009) quanto nadal (2008) também venceram em wimbledon e rg no mesmo ano. não só isso, os dois fizeram finais consecutivas nas duas quadras por durante 3 anos (2006 a 2008). federer esteve na final de wimbledon nos últimos 7 anos, e de RG nos últimos quatro.

só perdeu para Nadal, o que não é nenhuma vergonha em se considerando que o espanhol é reconhecidamente o melhor saibrista atual. e federer é o melhor da grama. o que houve foi um choque: o melhor na grama contra o segundo melhor, Federer 2x1. O melhor no saibro contra o segundo melhor, Nadal 3x0.

na minha opinião, houve um choque tremendo, e por isso federer não ganhou antes em rg, ou nadal em wimbledon.

Mas o que pesa a favor de federer, são as vitórias no US Open e no Australian Open. Em que se considere que realmente Borg nao jogou o AO (participou apenas em 1974), no US Open ele chegou a disputar a final 4 vezes perdendo todas. federer ganhou 5 vezes seguidas.

E se saibro e grama são rally e F-1, eu poderia dizer que a quadra dura é pelo menos um campeonato de "turismo", hehe.

Além disso, com a idade em que Borg se aposentou (26 anos e 10 meses), Federer já tinha 12 Slams - faltando ainda o RG...

mas a minha idéia, aqui, não foi a de julgar federer o emlhor por essas conquistas, e sim a de dizer que, independente delas (muito antes) ele já era considerado pelo menos um dos 5 de todos os tempos.

ao longo dos títulos, chegou à posição máxima. Mas, sempre, INDEPENDENTEMENTE dos títulos.

Da mesma forma que Borge, com seus 11 slams, pode tranquilamente ser considerado melhor que Emerson, Sampras e Federer, que têm mais do que ele no total.

Abraço!

Anônimo disse...

q engraçado! pro tênis vale os números pra f-1 não né? muito enviesado esse blog... extremamente parciais...

os números devem valer pra qualquer esporte por isso, ols melhores são: michael jordan, pelé, federer, michael schumacher!!!.

Djalma Camargo Neto disse...

O blog é parcial, sim senhor anônimo, se não, você nem teria espaço pra expressar sua opinião (escondida, será um covarde?)e seu comentário nem seria aceito.

Federer não é o maior de todos "somente pelos números", o que me faz copiar do texto o seguinte trecho que comprova:

"No caso da Fórmula 1, infelizmente, os números se tornaram uma espécie de 'verdade absoluta', quase que uma "prova documental" apresentada em tribunais (uma testemunha ocular, um álibi, etc); No tênis, ocorre uma livre constatação, apenas uma certeza de que Federer foi mesmo o maior dos tenistas.
Na Fórmula 1, a opinião pública e as lendas do esporte discordam frontalmente dos números; No tênis, o celebram. E quem o diz não são os suíços, mas o circuito do tênis mundial: dos seus rivais Rafael Nadal, Andy Roddick, Andy Murray, Juan Martín Del Potro e Novak Djokovic às lendas Pete Sampras (14), Bjorn Borg (11), Rod Laver (11), André Agassi (8), John McEnroe (7) e Roy Emerson (12), há um senso-comum na resposta à pergunta sobre o melhor deles todos: Roger Federer."

O melhor, incontestável.

Eu não queria, mas como trouxeram o nome do maior ladrão da história da F-1, e do esporte, terei que falar sobre ele.

Esse camarada não merece nem estar entre os 5 melhores de todos os tempos da F-1, depois de 5 podemos conversar de outros que não usaram de formas ilícitas pra vencer. Um porco sem vergonha, ladrão, sujo, vagabundo, mal caráter, péssimo exemplo, que não merece nunca ser colocado ao lado de nomes como Jordan (que não é absoluto em números no basquete, nem aqui, nem na Jamaica) Pelé (que não é uma unanimidde, mas com certeza um dos três maiores jogadores de futebol da história)e de Roger Federer, esse sim, o rei das quadras, ninguém foi melhor que ele.

Na F-1, criou-se aquele "álibi maldito", como no futebol, como no basquete, como em comentários anônimos ignorantes.

Ainda bem que temos uma pessoa como o autor da matéria, sensato, crítico, inteligente, verdadeiro, PARCIAL e genial pra nos mostrar as verdades do esporte, quase sempre da F-1, mas mesmo quando parte pra outros esportes, como dizia a grande Elis Regina "A gente não fica chateado".

Parabéns pela matéria, a melhor do blog em todos os anos de existência, seguindo o padrão de qualidade.

Não farei mais nenum comentário, porque é chover no molhado, não precisa falar sobre o que já está perfeiro.

abraços.

Unknown disse...

Gostaria de fazer um comentário a parte, independentemente de quem seja o melhor de todos os tempos no tênis ou na F1. A minha dúvida (cínica ou não, é uma questão para debate realmente) é: NO FINAL DE TUDO ISSO, QUAL É O OBJETIVO DE FICAR COMPARANDO ATLETAS E DIZER QUEM FOI O MELHOR?????? Por que os críticos precisam tanto disso? Por que um piloto desponta (como Hamilton em 2007) e já surgem Litos e Reginaldos da vida desesperados pra dizer que surgiu o novo gênio? Qual é a motivação de apontar gênios, por que o ser humano precisa TANTO DISSO? Assistimos às vezes debates na TV em que entram discussões como "Pelé ou Maradona", "Senna ou Schumacher", e o que vemos sempre é um comentarista esportivo falando na vez do outro, erguendo a voz, ficando vermelho de raiva, desesperado pra dizer sua opinião, querendo quase que obrigar o telespectador (e os outros comentaristas) a achar que A ou B foi o melhor de todos, mas E DAÍ? O que vai acontecer a partir do momento em que for consolidado que Federer foi melhor? O mundo vai passar a ser melhor, menos violência...? Vão depositar 10 mil dólares na conta de cada fã de tênis? Você vai passar a viver melhor, ter menos gripe, emagrecer, ou sei lá o que? NÃO! Nem vai mudar absolutamente nada no esporte!!! Eu digo isso, e não vou ser cínico de dizer que eu nunca me preocupei em encontrar os melhores nos esportes, mas estou realmente fazendo uma autocrítica a todos nós, porque JAMAIS NA HISTÓRIA DE TODA A HUMANIDADE EXISTIU UMA UNANIMIDADE EM SE TRATANDO DE ESPORTE! Creio que o objetivo do Marcel e do Cássio tenham sido mais observar a desenvoltura das respostas do que ver realmente quem cada um acha que foi o melhor, porque todos já percebemos que nesses assuntos você raramente consegue convencer alguém a mudar de idéia... vc poderia me dizer que "ahhhh se não houvesse um atleta melhor que o outro, sequer existiria o esporte", mas não é isso que eu quis dizer, o que eu estou querendo dizer é que essas discussões sobre "os melhores dos melhores" nunca, NUNCA, levam a nada.(como eu disse, o comentário é paralelo, nada tem a ver sobre se Federer foi o melhor ou não)

F1 Critics disse...

Ao anônimo: como o Djalma já disse, Michael Jordan não é o detentor dos principais números no basquete, não. Aliás, ele tem pouquíssimos recordes, e os "grandes números são divididos entre Bill Russel e Kareem Abdul-Jabbar. O blog em nenhum momento classificou Federer como o melhor por conta desse novo recorde. Do contrário, apontamos para o fato de que sequer era necessário que ele conquistasse para ser assim aclamado.

Djalma: excelente postagem, muito bem exposta a opinião. De fato, nem foi preciso que citássemos Schuamcher para que se compreendesse a diferença de grandez no esporte entre o alemão. Preferimos o suíço. E obrigado pelos elogios!

Henrique: a nossa postagem não quis aclamar Federer, nem estabelecer uma verdade absoluta no tênis; e eu concordo com você quando fala que essa necessidade de declarar este ou aquele melhor não é a melhor das coisas, embroa eu adore listas, etc.

Finalizo com duas frases geniais de diferentes autores:

1) "Por que sempre dizem 'Mário OU Oswald de Andrade', 'Emilinha Borba OU Marlene', "Chico Buarque OU Caetano'? não é melhor querer Chico E Caetano, Oswald E Mário, Marlene E Emília"?(José Miguel Wisnik, produtor musical e compositor)

2) "A mãe dele acha ele melhor, a minha acha que sou eu" (Maradona, sobre Pelé X Maradona)

Abraços a todos.

Flávio B. disse...

Fangio ganhou só 24 corridas, mas disputou apenas 51 e foi pentacampeão.

Schummy pegou uma geração “fraca”? Seria ele um Federer, capaz de voltas fantásticas, no seco ou na chuva, cheio de recordes e mais recordes?

Senna e Jim Clark seriam o Borg, ganharam muito mas tiveram a carreira abreviada?

Piquet seria um Lendl, ganhou bastante mas não era bom de chuva?

Prost seria um Agassi, altíssimo nível em quase todas as pistas e com muitos títulos?

Quem foi o melhor? E, ainda para agravar: na F1, eles dependiam do carro. Sem carro bom, era quase impossível ser campeão.

Senna tinha carisma, talento e era velocíssimo, mas não era considerado um grande acertador de carros. Prost tinha pouco carisma e não era um grande piloto de chuva, mas desenvolvia carros como poucos. Shummy era impressionante, mas tinha um caráter muito questionável na hora de jogar limpo. Fangio correu com o melhor equipamento de sua época, mas tem um aproveitamento estupendo de vitórias x corridas. Clarck foi o Senna dos anos 60, mas morreu muito jovem. Piquet ganhou um título com carro nitidamente inferior ao dos rivais, mas nem sempre corria no limite.

Tanto quanto no tênis, difícil dizer se há um melhor. Mas ainda acho que, pelo conjunto da obra e pela postura como ser humano, Federer se destaca mais no tênis do que qualquer piloto na Fórmula 1.

Hércules disse...

Muito legal o comentário, curiosamente um dos mais lúcidos que já li sobre o momento atual do tênis.

Principalmente quando o autor diz que o 15 Grand Slam aparece para o mundo do tênis como um alívio pela confirmação do que já se sabia desde a conquista do 10 GS.

Ou seja, que o suiço conquistou 15, até agora, porque é o “overbest”, e não que é o “overbest ” porque conquistou 15.

Foi uma boa alfinetada nos tempos de Schumacher, que executou uma sequência de conquistas que todo o universo da Fórmula 1 torcia que fosse do Senna. Infelizmente para eles (nós) este alívio não veio.

Abs

F1 Critics disse...

obrigado a todos que comentaram, e as analogias foram muito interessantes. Fangio e Rod Laver com certeza se encaixam, pois Laver não pode jogar muitos torneios, devido ao fato de naquela época, não ser permitido aos profissionais participar. E mesmo assim, o homem repetiu o Grand Slam. Fangio, com 45, 46 anos, ganhava de gente com 22, 25. É por aí mesmo.

Abraço

Djalma disse...

Flavio, Senna não era considerado um grande acertador de carros? Faça-me o favor, meu amigo!

Abraços

Márcio disse...

Eu me lembrei da maior rivalidade do automobilismo (em feitos e pelo posto de melhor da história):
SENNA e SCHUMACHER.
Quem foi o melhor?
A pergunta é interessante porque, TIRANDO OS RESULTADOS, geralmente dizem que o SENNA era mais habilidoso, mas o alemão foi mais eficiente. Será?
Dá pra fazer essa comparação entre Federer e Nadal (quanto aos estilos)? Um seria gênio, o outro um exemplo de determinação e eficiência quando em serviço?
De qualquer forma, arrisco: SENNA e FEDERER na cabeça.
Abraços.