Até agora, a melhor corrida da temporada. Estranho ouvir isso quando o GP em questão é Mônaco, etapa tradicionalmente conhecida pela monotonia e pela dificuldade em se realizar ultrapassagens - aquelas históricas 40 voltas de Coulthard atrás de Bernoldi, em 2001, provam isso. A vitória ficou com Lewis Hamilton, da McLaren, que agora lidera o mundial com três pontos de vantagem para Kimi (2º), e quatro a mais que Felipe Massa (3º).
Massa, após uma surpreendente pole - por ser ele, e não pelo tempo, tendo em vista que estava mais leve -, acabou conquistando a terceira colocação. Vinha muito bem e tinha boa vantagem quando, na volta 8, após uma batida entre Coulthard e Bourdais, o Safety Car entrou. Porém, ao contrário do que Lord Galvão Bueno quer nos passar, não foi aí que Massa perdeu a chance de vitória.
Foi na volta 15 que aconteceu o fato que impediria o brasileiro de vencer: na "Saint-Devote", primeira curva após a linha de chegada, Massa escapa e tem de fazer um giro para retornar à pista. Nesse mesmo momento, Robert Kubica já o estava ultrapassando. É algo interessante de se notar que, ao contrário de muitos que rodaram (como o outro brasileiro, Nelson Ângelo Piquet, que abandonaria nessa mesma curva), Massa usava pneus intermediários, e NÃO USAVA pneus lisos.
Aliás, devemos registrar que Felipe, além de admitir "não gostar" de Mônaco, parece ter problemas especialmente como essa curva. Mas Massa acabou se saindo relativamente bem: levou uma "sorte" pois Raikkonen, seu companheiro de equipe e adversário direto na disputa pelo título, esteve num dia pior: tudo começou por um erro crasso cometido pela equipe, o mesmo que haviam feito no GP do Japão de 2007 (registre-se aqui que, curiosamente, a equipe da TV não falou que a Ferrari estaria favorecendo o brasileiro em detrimento do finlandês).
Massa, após uma surpreendente pole - por ser ele, e não pelo tempo, tendo em vista que estava mais leve -, acabou conquistando a terceira colocação. Vinha muito bem e tinha boa vantagem quando, na volta 8, após uma batida entre Coulthard e Bourdais, o Safety Car entrou. Porém, ao contrário do que Lord Galvão Bueno quer nos passar, não foi aí que Massa perdeu a chance de vitória.
Foi na volta 15 que aconteceu o fato que impediria o brasileiro de vencer: na "Saint-Devote", primeira curva após a linha de chegada, Massa escapa e tem de fazer um giro para retornar à pista. Nesse mesmo momento, Robert Kubica já o estava ultrapassando. É algo interessante de se notar que, ao contrário de muitos que rodaram (como o outro brasileiro, Nelson Ângelo Piquet, que abandonaria nessa mesma curva), Massa usava pneus intermediários, e NÃO USAVA pneus lisos.
Aliás, devemos registrar que Felipe, além de admitir "não gostar" de Mônaco, parece ter problemas especialmente como essa curva. Mas Massa acabou se saindo relativamente bem: levou uma "sorte" pois Raikkonen, seu companheiro de equipe e adversário direto na disputa pelo título, esteve num dia pior: tudo começou por um erro crasso cometido pela equipe, o mesmo que haviam feito no GP do Japão de 2007 (registre-se aqui que, curiosamente, a equipe da TV não falou que a Ferrari estaria favorecendo o brasileiro em detrimento do finlandês).
Na volta de número 11, o finlandês foi obrigado a passar pelos boxes, como forma de punição; 15 voltas depois, na 26, Kimi teve uma leve batida na mesma curva de Massa e Piquet, ficando com a asa dianteira danificada. Ele voltou aos boxes para trocar o bico, e mais lambança: a equipe atrasou sua parada, perfazendo um total de 16,1 (registre-se aqui que, curiosamente, a equipe da TV não falou que a Ferrari estaria favorecendo o brasileiro em detrimento do finlandês).
E, por fim, já nas últimas voltas, quando estava em 5º com grandes chances de chegar em 4º - o que daria a Raikkonen 5 pontos no certame, e o colocaria como líder, 6 pontos acima de "Felipe Massa do Brasil" -, o Ferrari fica visivelmente desgovernado e leva o conterrâneo de Mika Häkkinen a bater em Adrian Sutil, terminando a prova em 9º. Registre-se aqui a alegria da TV ("eram os pontos da Malásia!"), e que o piloto da Force India isentou o finlandês de culpa.
E onde estava Hamilton? O piloto inglês, que logo no início da prova havia batido e teve de fazer trocas nos boxes, passou a liderar a corrida na volta de número 32, após a parada de Felipe e de Robert Kubica (que parara na volta 26). A partir de então, Lewis começou a liderar, abrindo boa vantagem, que o permitiu parar novamente nos boxes e retornar ainda em 1º, numa vitória tranqüila e com muita autoridade.
E, por fim, já nas últimas voltas, quando estava em 5º com grandes chances de chegar em 4º - o que daria a Raikkonen 5 pontos no certame, e o colocaria como líder, 6 pontos acima de "Felipe Massa do Brasil" -, o Ferrari fica visivelmente desgovernado e leva o conterrâneo de Mika Häkkinen a bater em Adrian Sutil, terminando a prova em 9º. Registre-se aqui a alegria da TV ("eram os pontos da Malásia!"), e que o piloto da Force India isentou o finlandês de culpa.
E onde estava Hamilton? O piloto inglês, que logo no início da prova havia batido e teve de fazer trocas nos boxes, passou a liderar a corrida na volta de número 32, após a parada de Felipe e de Robert Kubica (que parara na volta 26). A partir de então, Lewis começou a liderar, abrindo boa vantagem, que o permitiu parar novamente nos boxes e retornar ainda em 1º, numa vitória tranqüila e com muita autoridade.
Além da ótima atuação do piloto inglês, merece destaque o já citado polonês, que terminou em 2º, mas foi praticamente o único dos pilotos que não cometeram nenhum erro durante toda a corrida.
Também merece menção honrosa o australiano Mark Webber, que com a 4ª posição no GP chega a 15 pontos, os mesmos de Heikki Kovalainen da McLaren, que hoje encerrou a corrida em oitavo. Outro brilhante foi Sebastian Vettel, da fraquíssima Toro Rosso, que marcou um 5º lugar. Kazuki Nakajima (o filho daquele), foi o sétimo. E, por fim, vale falar nos 3 pontos de Rubens Barrichello: com esse sexto lugar, o brasileiro põe fim ao jejum do ano passado.
Vale lembrar que, esse ano, na Austrália, Rubens também fora o sexto, mas acabou sendo desclassificado. E, curiosamente, foi com essa desclassificação de Rubens que Kimi Raikkönen conquistou o ponto que agora o separa de Massa. Kimi, aliás, apesar de todos os problemas que enfrentou registrou a volta mais rápida da corrida, e igualou a marca de Jim Clark, com 28 recordes de pista. O finlandês só está atrás de Schumacher (76), Prost (41) e Mansell (30).
Confira a classificação do mundial de pilotos e de construtores:
PILOTOS
- Lewis Hamilton - 38
- Kimi Raikkonen - 35
- Felipe Massa - 34
- Robert Kubica - 32
- Nick Heidfeld - 20
- Heikki Kovalainen - 15
- Mark Webber - 15
- Fernando Alonso - 9
- Jarno Trulli - 9
- Nico Rosberg - 8
- Kazuki Nakajima - 7
- Sebastian Vettel - 4
- Rubens Barrichello - 3
- Jenson Button - 3
- Sebastian Bourdais - 2
CONSTRUTORES
- Ferrari - 69
- McLaren - 53
- BMW - 52
- Williams - 15
- Red-Bull-Renault - 15
- Renault - 9
- Toyota - 9
- Toro Rosso - 6
- Honda - 6
5 comentários:
Ótima corrida, como estava previsto!!!
Hamilton fez uma ótima corrida e é um vencedor digno deste GP, mas Kubica foi o único ponteiro que não errou, e só não obteve sua primeira vitória pos ficou muitas voltas atrás de um Felipe Massa que se arrastava após o pit stop. Interessante o caso de amor que o Massa tem com a Saint Devote não? Em 2002 tirou Bernoldi da corrida nesta curva, e algumas voltas depois escapou nela novamente. Hoje, após liderar por diversas voltas com superioridade, cometeu um erro que lhe custou a corrida. Natural. Incrível como a TV tentou convencer o mundo todo de que o safety car tirou a vitória do piloto brasileiro, como se ele não pudesse perder uma corrida tão ganha como esta.
Raikkonen perdeu qualquer chance de vitória no erro da Ferrari, mas poderia ter levado o carro ao quinto lugar, se não desse o branco que deu atrás da Force India de Adrian Sutil. Outro que poderia ter conseguido uma ótima posição foi Alonso. Vinha num ritmo extremamente forte quando tentou passar Heidfeld em um local onde não havia espaço. O resultado foi a batida que o jogou para o final do pelotão. Um pouco mais de calma teria sido melhor.
Boa corrida do Barrichello, como apontamos na previsão. Largou em 15º e chegou em 6º, dando fim ao jejum de 22 corridas. Nelsinho vinha num ritmo satisfatório até trocar para os pneus de seco. Rodou e bateu, sem chances de voltar à corrida.
Bom, foi uma corrida bastante movimentada, e que embolou mais ainda o campeonato. Que venha o Canadá.
mto bom o blog. acho que o Massa é um bom piloto, mas se é rápido, não constante, e tb erra em momentos decisivos. o hamilton, depois de um início cheio de erros, se recuperou mto bem. já o kimi, fez o caminho inverso. bom pra nós, pois tudo fica embolado!
6 pontos separando o 1º e o 4º é ótimo!!!!!!!!!!
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