Na 39ª volta, Massa passou Raikkonen, e foi embora. O finlandês chegou 18 segundos atrás do brasileiro, numa "vitória fantástica" de Massa. Que é sempre prejudicado pela Ferrari. Que só com ele acontecem problemas. Que agora é o líder do mundial. Que é o primeiro brasileiro a liderar após 15 anos. Que é o primeiro brasileiro a vencer depois de 23 anos. Que é o líder do mundial. Que está dando show no companheiro de equipe. Que é o favorito ao título. Que é o mais rápido do grid... Tudo isso é a VERSÃO GLOBAL, amigos.
Vamos tentar apresentar a versão real. Quem quer saber como funcionam as coisas, tenha um pouco de paci~encia, e leia.
Direto de Magny-Cours, essa vai pro José Simão, excelente piadista/cronista da Folha De São Paulo: "Kimi Raikkonen, o homem de gelo, tem os dois pés frios". Essa foi bolada pelo Cassio, e a melhor tradução dessa corrida. Kimi está vendo voltar o "azar" que tinha nos tempos de McLaren. Tempos em que ele liderava folgadamente o GP de Nürburgring de 2003, após ter feito a pole, e via Michael Schumacher minguando em 5º, até que o motor da McLaren quebrou, e o alemão, 4º, somou 5 pontos, Kimi, 0.
Tempos em que, nesse mesmo ano, Räikkönen foi o único piloto da história a ter de fazer uma cerimônia e devolver um troféu: ele ganhou o GP do Brasil, mas, uma semana depois, decidiram que Fisichela fora o vencedor. Kimi, de 10 pontos, perdeu mais 2 e ficou com 8 na conta. O alemão?... ah, tinha abandonado - lógico, não foi falha mecânica! O final, todo mundo lembra: 93 a 91 para o pretenso "melhor de todos os tempos". Não é preciso ser nenhum Albert Einstein para entender essa matemática e saber como teriam sido as coisas...
Em 2005, Raikkonen foi mais uma vez vice-campeão, e quem não se lembra daquela roda estourada na última volta do Grande Prêmio da Europa? Uma vitória certeira, tranqüilíssima do finlandês, jogada aos ventos pela McLaren. Kimi perdeu 10 pontos que lhe seriam fundamentais na conquista do mundial, e Alonso, que vinha em segundo, herdou a posição. Claro, a diferença final entre os dois não poderia ser suprida com apenas uma vitória: foi 133 a 112 para o espanhol.
Mas, seja por dois pontos em 2003, ou por 21 em 2005, o fato é que Räikkönen sempre foi castigado por falhas mecânicas e fatores extra-pista. Vale lembrar que, em 2006, Kimi marcou a pole três vezes, mas foi castigado por circunstâncias semelhantes, e terminouo ano sem vitórias. Mas com o título do ano passado (campeão no ano de estréia, diga-se de passagem), parece que o cara afastou a onda negativa, e que essa era exclusiva da McLaren. Mas, esse ano, a coisa "tá mais feia" que a encomenda...
Raikkonen fez a pole, no sábado; Hoje, largou bem melhor que Massa, e sumiu na frente do brasileiro. Até a primeira parada de Kimi, que aconteceu na volta 21, a diferença entre os pilotos número 1 e 2 da Ferrari foi de 4.1 segundos. Isso significa, basicamente, que Raikkonen foi, em média, 0.25 segundos mais rápido do que Felipe.
Feita a primeira parada de Massa, na volta 22, vimos a Ferrari realizar dois pit-stops rigorosamente idênticos: 9.4 segundos para cada piloto. A diferença entre os dois, no retorno à pista, era de 4 segundos, quase idêntica à situação antes das paradas. Em seguida, o que aconteceu? Kimi seguiu andando muito mais rápido, e chegou a estar 6.6 segundos à frente de Massa, na VOLTA 30: Quer dizer, Kimi abriu mais 2,5 segundos num total de 8 voltas!
Foi então, no giro 31, que Kimi lembrou como era sua situação entre 2003 e 2006: vimos Galvão quase cair da cadeira de tantos berros, ao vibrar vendo que "Massa baixou 0.9 segundos na última volta, agora tirou mais um (vem "voando baixo", "no limite extremo", "com a faca nos dentes", etc)"... Segundo Galvão "o dono da verdade pois são 35 anos de Fórmula 1" Bueno, isso demonstrava qe Massa tinha chances de vencer. No cálculo de Lord Bueno, Massa estava mais pesado, e "agora a verdade estava aparecendo"...
O ilustríssimo chegou a proferir a seguinte pérola "Que saudade do Ross Brawn, ele já teria mandado o Kimi deixar passar!"
Voltemos um pouquinho. Raciocinemos, pois:
Volta 02: Räikkönen lidera com 1.3s de vantagem;
Volta 07: Räikkönen lidera com 2.8s de vantagem;
Volta 10: Räikkönen lidera com 3.2s de vantagem;
Volta 20: Räikkönen lidera com 4.0s de vantagem;
(média de 0,25 segundos por volta)
Volta 21: Räikkönen faz a parada nos boxes;
Volta 22: Massa faz a parada nos boxes;
Volta 24: Räikkönen lidera com 4.3s de vantagem;
Volta 30: Räikkönen lidera com 6.6s de vantagem;
(2,3 segundos em 6 voltas...)
Volta 34: Räikkönen lidera com 3.2s de vantagem;
Volta 36: Räikkönen lidera com 2.2s de vantagem
Volta 37: Räikkönen lidera com 1.7s de vantagem;
Volta 39: Massa passa Räikkönen;
Volta 40: Massa lidera com 3.8s de vantagem...
Creio que não seja mais necessário continuar analisando. O final foi de 17,9s de vantagem para Massa sobre Kimi.
Na conferência de imprensa, Raikkonen disse: "Eu estava conseguindo manter um desempenho forte na frente, mas infelizmente um problema me fez perder ritmo (...) de repente, o carro perdeu potência". Kimi, simplesmente, teve parte do carro arrebentada. Tentaremos conseguir uma foto do final da corrida, onde havia um buraco no carro de Kimi.
Vamos agora contrapôr algumas coisas, uma vez que queremos colocar o global e o real em choque.
1) Massa está à frente de Raikkonen no mundial
Versão Global: O brasileiro está melhor que o finlandês, é mais rápido sempre, e deve logo pleitear a preferência da equipe, como conseqüência desses 5 pontos "ahead";
Versão Real: Ano passado, EXATAMENTE após Magny-Cours, Massa tinha 47 pontos, Kimi 42; Hoje, Massa tem 48, Kimi 43. Ano passado, terminou Kimi 110, Massa 94...
2) Massa largou mais vezes à frente de Räikkönen
Versão Global: O brasileiro é muito mais rápido que o finlandês, tendo largado 5 vezes contra "apenas" 3 do estrangeiro;
Versão Real: No GP da Austrália, Kimi havia feito a melhor marca no Q1; não consegui sequer retornar aos boxes, por falta de gasolina; Não participou mais daquele treino. Kimi largou as duas últimas vezes à frente de Massa. Total, 4 a 4 - na pior hipótese, 4 a 3.
3) Problemas mecânicos têm afetado os pilotos
Versão Global: problemas acontecem SÓ e UNICAMENTE com Massa: a equipe O PREJUDICOU no Canadá (errou um abastecimento) em Mônaco (colocou pneus de chuva) e na Austrália (teve problema no motor). Sem isso, estaria muito à frente!!!!!
Versão Real: como visto no item 2, Kimi perdeu a chance de uma pole na Austrália, por pane seca; largou dos boxes, chegou a andar em terceiro, e abandonou por falha no motor TAMBÉM. Na Turquia, Kovalainen tocou seu carro com o de Kimi, e o piloto número 1 da Ferrari ficou com a asa quebrada a corrida inteira; Em Mônaco, a Ferrari ESQUECEU de colocar os pneus de Kimi no tempo mínimo exigido, e o piloto teve de ser PUNIDO; Na mesma corrida, Kimi fez uma parada de 16.1 segundos (6 só p'ra tirar a magueira do tanque); Na França, hoje, essa atrocidade mencionada. Somemos isso à infração de trânsito de Lewis Hamilton no Canadá, Kimi perdeu, NO mínimo, 14 pontos: 2 na Turquia, 2 na França, 8 no Canadá, e uns 4 ou 5 em Mônaco, que "deixaremos passar", visto que o finlandês deu uma de Hamilton, no final.
Vamos mencionar agora, de novo, que Kimi Räikönnen, de novo, fez a melhor volta da prova. É a QUARTA CONSECUTIVA do finlandês. A trigésima da carreira. Se iguala a Mansell e agora é o Terceiro piloto com o maior número de recordes de pista em TODOS OS TEMPOS. E com metade das corridas de Schumacher...
Agora, seremos francos: à parte tudo isso, mandamos os nossos parabéns a Felipe Massa. Ele está se recuperando das "c..." que andou fazendo no início do ano. Passou a saber que não é preciso ultrapassar a própria sombra. Está tendo um ótimo desempenho. A sorte, vem em seqüência. Essa é uma oportunidade inigualável de o brasileiro ser campeão.
Vamos tentar apresentar a versão real. Quem quer saber como funcionam as coisas, tenha um pouco de paci~encia, e leia.
Direto de Magny-Cours, essa vai pro José Simão, excelente piadista/cronista da Folha De São Paulo: "Kimi Raikkonen, o homem de gelo, tem os dois pés frios". Essa foi bolada pelo Cassio, e a melhor tradução dessa corrida. Kimi está vendo voltar o "azar" que tinha nos tempos de McLaren. Tempos em que ele liderava folgadamente o GP de Nürburgring de 2003, após ter feito a pole, e via Michael Schumacher minguando em 5º, até que o motor da McLaren quebrou, e o alemão, 4º, somou 5 pontos, Kimi, 0.
Tempos em que, nesse mesmo ano, Räikkönen foi o único piloto da história a ter de fazer uma cerimônia e devolver um troféu: ele ganhou o GP do Brasil, mas, uma semana depois, decidiram que Fisichela fora o vencedor. Kimi, de 10 pontos, perdeu mais 2 e ficou com 8 na conta. O alemão?... ah, tinha abandonado - lógico, não foi falha mecânica! O final, todo mundo lembra: 93 a 91 para o pretenso "melhor de todos os tempos". Não é preciso ser nenhum Albert Einstein para entender essa matemática e saber como teriam sido as coisas...
Em 2005, Raikkonen foi mais uma vez vice-campeão, e quem não se lembra daquela roda estourada na última volta do Grande Prêmio da Europa? Uma vitória certeira, tranqüilíssima do finlandês, jogada aos ventos pela McLaren. Kimi perdeu 10 pontos que lhe seriam fundamentais na conquista do mundial, e Alonso, que vinha em segundo, herdou a posição. Claro, a diferença final entre os dois não poderia ser suprida com apenas uma vitória: foi 133 a 112 para o espanhol.
Mas, seja por dois pontos em 2003, ou por 21 em 2005, o fato é que Räikkönen sempre foi castigado por falhas mecânicas e fatores extra-pista. Vale lembrar que, em 2006, Kimi marcou a pole três vezes, mas foi castigado por circunstâncias semelhantes, e terminouo ano sem vitórias. Mas com o título do ano passado (campeão no ano de estréia, diga-se de passagem), parece que o cara afastou a onda negativa, e que essa era exclusiva da McLaren. Mas, esse ano, a coisa "tá mais feia" que a encomenda...
Raikkonen fez a pole, no sábado; Hoje, largou bem melhor que Massa, e sumiu na frente do brasileiro. Até a primeira parada de Kimi, que aconteceu na volta 21, a diferença entre os pilotos número 1 e 2 da Ferrari foi de 4.1 segundos. Isso significa, basicamente, que Raikkonen foi, em média, 0.25 segundos mais rápido do que Felipe.
Feita a primeira parada de Massa, na volta 22, vimos a Ferrari realizar dois pit-stops rigorosamente idênticos: 9.4 segundos para cada piloto. A diferença entre os dois, no retorno à pista, era de 4 segundos, quase idêntica à situação antes das paradas. Em seguida, o que aconteceu? Kimi seguiu andando muito mais rápido, e chegou a estar 6.6 segundos à frente de Massa, na VOLTA 30: Quer dizer, Kimi abriu mais 2,5 segundos num total de 8 voltas!
Foi então, no giro 31, que Kimi lembrou como era sua situação entre 2003 e 2006: vimos Galvão quase cair da cadeira de tantos berros, ao vibrar vendo que "Massa baixou 0.9 segundos na última volta, agora tirou mais um (vem "voando baixo", "no limite extremo", "com a faca nos dentes", etc)"... Segundo Galvão "o dono da verdade pois são 35 anos de Fórmula 1" Bueno, isso demonstrava qe Massa tinha chances de vencer. No cálculo de Lord Bueno, Massa estava mais pesado, e "agora a verdade estava aparecendo"...
O ilustríssimo chegou a proferir a seguinte pérola "Que saudade do Ross Brawn, ele já teria mandado o Kimi deixar passar!"
Voltemos um pouquinho. Raciocinemos, pois:
Volta 02: Räikkönen lidera com 1.3s de vantagem;
Volta 07: Räikkönen lidera com 2.8s de vantagem;
Volta 10: Räikkönen lidera com 3.2s de vantagem;
Volta 20: Räikkönen lidera com 4.0s de vantagem;
(média de 0,25 segundos por volta)
Volta 21: Räikkönen faz a parada nos boxes;
Volta 22: Massa faz a parada nos boxes;
Volta 24: Räikkönen lidera com 4.3s de vantagem;
Volta 30: Räikkönen lidera com 6.6s de vantagem;
(2,3 segundos em 6 voltas...)
Volta 34: Räikkönen lidera com 3.2s de vantagem;
Volta 36: Räikkönen lidera com 2.2s de vantagem
Volta 37: Räikkönen lidera com 1.7s de vantagem;
Volta 39: Massa passa Räikkönen;
Volta 40: Massa lidera com 3.8s de vantagem...
Creio que não seja mais necessário continuar analisando. O final foi de 17,9s de vantagem para Massa sobre Kimi.
Na conferência de imprensa, Raikkonen disse: "Eu estava conseguindo manter um desempenho forte na frente, mas infelizmente um problema me fez perder ritmo (...) de repente, o carro perdeu potência". Kimi, simplesmente, teve parte do carro arrebentada. Tentaremos conseguir uma foto do final da corrida, onde havia um buraco no carro de Kimi.
Vamos agora contrapôr algumas coisas, uma vez que queremos colocar o global e o real em choque.
1) Massa está à frente de Raikkonen no mundial
Versão Global: O brasileiro está melhor que o finlandês, é mais rápido sempre, e deve logo pleitear a preferência da equipe, como conseqüência desses 5 pontos "ahead";
Versão Real: Ano passado, EXATAMENTE após Magny-Cours, Massa tinha 47 pontos, Kimi 42; Hoje, Massa tem 48, Kimi 43. Ano passado, terminou Kimi 110, Massa 94...
2) Massa largou mais vezes à frente de Räikkönen
Versão Global: O brasileiro é muito mais rápido que o finlandês, tendo largado 5 vezes contra "apenas" 3 do estrangeiro;
Versão Real: No GP da Austrália, Kimi havia feito a melhor marca no Q1; não consegui sequer retornar aos boxes, por falta de gasolina; Não participou mais daquele treino. Kimi largou as duas últimas vezes à frente de Massa. Total, 4 a 4 - na pior hipótese, 4 a 3.
3) Problemas mecânicos têm afetado os pilotos
Versão Global: problemas acontecem SÓ e UNICAMENTE com Massa: a equipe O PREJUDICOU no Canadá (errou um abastecimento) em Mônaco (colocou pneus de chuva) e na Austrália (teve problema no motor). Sem isso, estaria muito à frente!!!!!
Versão Real: como visto no item 2, Kimi perdeu a chance de uma pole na Austrália, por pane seca; largou dos boxes, chegou a andar em terceiro, e abandonou por falha no motor TAMBÉM. Na Turquia, Kovalainen tocou seu carro com o de Kimi, e o piloto número 1 da Ferrari ficou com a asa quebrada a corrida inteira; Em Mônaco, a Ferrari ESQUECEU de colocar os pneus de Kimi no tempo mínimo exigido, e o piloto teve de ser PUNIDO; Na mesma corrida, Kimi fez uma parada de 16.1 segundos (6 só p'ra tirar a magueira do tanque); Na França, hoje, essa atrocidade mencionada. Somemos isso à infração de trânsito de Lewis Hamilton no Canadá, Kimi perdeu, NO mínimo, 14 pontos: 2 na Turquia, 2 na França, 8 no Canadá, e uns 4 ou 5 em Mônaco, que "deixaremos passar", visto que o finlandês deu uma de Hamilton, no final.
Vamos mencionar agora, de novo, que Kimi Räikönnen, de novo, fez a melhor volta da prova. É a QUARTA CONSECUTIVA do finlandês. A trigésima da carreira. Se iguala a Mansell e agora é o Terceiro piloto com o maior número de recordes de pista em TODOS OS TEMPOS. E com metade das corridas de Schumacher...
Agora, seremos francos: à parte tudo isso, mandamos os nossos parabéns a Felipe Massa. Ele está se recuperando das "c..." que andou fazendo no início do ano. Passou a saber que não é preciso ultrapassar a própria sombra. Está tendo um ótimo desempenho. A sorte, vem em seqüência. Essa é uma oportunidade inigualável de o brasileiro ser campeão.
6 comentários:
Esse Felipe Massa realmente é um piloto muito fraco, conta apenas com a sorte e com o apoio da Rede Globo. Talento zero. Bom mesmo é o Kimi. Viva o Kimi !!! Viva a Finlândia !!!!
caro amigo anônimo, da próxima vez, coloque seu nome.
mas enfim, acho que o Senhor não entendeu: no final está escrito o seguinte:
"Felipe Massa (...) está se recuperando (...) Está tendo um ótimo desempenho. A sorte, vem em seqüência. Essa é uma oportunidade inigualável de o brasileiro ser campeão."
Algo COMPLETAMENTE diferente de o "Massa é muito fraco e conta apenas com a sorte e com a rede globo". Nós, simplesmente, enxergamos uma corrida diferente da rede Globo.
Talvez a visão ufanista realmente agrade muitas pessoas, que precisam daquela injeção de orgulho e patriotismo para conseguir levantar da cama na segunda-feira pela manhã.
No nosso caso, apreciamos as corridas, os pilotos, a Fórmula 1 em primeiro lugar. E não a nacionalidade deste ou daquele piloto.
Isto posto, foi evidente a falta de sorte de Raikkonen durante a prova. ELe liderou com autoridade até ter o cano de escape estourado. A primeira vista pode-se pensar que este tipo de defeito não iria prejudicar o rendimento de Raikkonen. Mas a simples perda do cano de escape pode gerar uma perda de até 50 CV em motores de competição. Ou seja, Kimi correu com alguns cavalos a menos durante a parte final da prova, e preferiu garantir 8 pontos do que nenhum, permitindo a Felipe a ultrapassagem.
Felipe, que nas últimas corridas vem se recuperando dos erros cometidos no início do ano, teve sorte para conseguir a vitória, e assumiu a liderança do campeonato.
Como ja foi lembrado, Massa está a frente de Kimi no mundial, por exatos 5 pontos, o mesmo cenário do campeonato passado. E mesmo assim, Massa não chegou a frente do companheiro de equipe no fim do ano.
Vale destacar o ótimo desempenho de Piquet, segurando Lewis Maluco Hamilton por 8 voltas, até o piloto inglês entrar nos boxes para pagar pela infração cometida no começo da prova. No fim das contas, aproveitou-se da escapada que Alonso deu na pista molhada e terminou em sétimo lugar.
Hamilton tem se mostrado cada vez mais "juvenil" nesta temporada. Parece que os erros do ano passado não foram suficientes. Na soma, ele já está com mais erros do que o nosso Nigel Massa, o que é um feito incrível.
De qualquer forma, parece que o campeonato está se desenhando para uma disputa interna entre os pilotos da Ferrari. O que será uma chance única para as comadres justificarem caso Massa venha a perder o título deste ano.
Realmente é vantajoso para a Globo praticar o ufanismo. Mas devemos lembrar que tal prática se iniciou há muito tempo, tendo como símbolo maior o Sr. Ayrton Senna da Silva, que sabia fazer marketing muito bem (o que não é demérito) e dar uma "injeção de ânimo" para o povo trabalhar na segunda.
Isto posto, gostaria de dizer que nenhum dos extremos é saudável, pois o que se vê aqui é uma repulsa à Felipe, não se sabe o motivo, temperada de sarcasmo e ironia, quando parabenizam este grande piloto por se recuperar das c... q cometeu.
Digo ainda que Felipe não é e nem terá o status de ídolo brasileiro que Senna obteve, por uma série de fatores, mas que é infinitamente melhor que o Rubens Pé de Chinelo, isso é!
Cada um tem o direito de expressar suas opiniões da forma que julga conveniente, mas para mim não existe verdade global, nem se pode afirmar ser o dono da verdade real, pois cada um enxerga os acontecimentos sob uma ótica própria.
O Galvão é intragável, mas se não existissem pessoas que gostam do indigitado narrador, ele não duraria tanto. Então, só nos resta saber conviver com a DIVERSIDADE de idéias e opiniões.
PS: Vale lembrar que a Globo tentou fazer de Rrrrrrrubinho o novo Senna, o que não vingou (por qual razão será?)
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