
Um blog original e imparcial sobre a categoria máxima do automobilismo. Neste espaço você irá encontrar notícias comentadas, vídeos, fotos, curiosidades, análises, história e muita opinião.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Get Back! - parte 3

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Silverstone

segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Notícias - parte 17

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pilotos e Corredores - parte 2
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Leitura Obrigatória... - parte 2
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Mais um ano se passou... - parte 3

sábado, 7 de novembro de 2009
Mais um ano se passou... - parte 2
O piloto obteve seu 41º triunfo na categoria (e o 35º pela McLaren, selando aquilo que, até então, foi o maior casamento piloto-equipe de todos os tempos) partindo da sua 62ª pole-position na carreira. Detalhe: foi a única pole obtida por uma equipe que não fosse a Williams naquele ano.
Além dos números "pessoais", a vitória de Senna teve significados especiais para a história da categoria: em sua derradeira corrida pela McLaren, o trunfo de Ayrton significou a primeira vez - e, provavelmente a última - em que uma outra equipe superasse a Ferrari em número de vitórias: até esse dia, Ferrari e McLaren tinham 103 primeiros lugares cada.
(Já em 1994, com Gerhard Berger na Alemanha, a Ferrari empateria o jogo, e em 1995, com Alesi no canadá, retomaria a liderança que mantém até hoje, consolidada pelos anos de ouro de Michael Schumacher).
Outro momento marcante e importante para a história da Fórmula 1 foi quando, no pódio, Senna "puxou" Prost - e Damon Hill - pra junto de si: além de aquele gesto por fim ao silêncio mútuo (Ayrton/Alain) que durou quase dois anos, ao posar para a foto daquela maneira, estava criado o ritual que hoje em dia é repetido em todo e cada GP.
Mas talvez o grande momento daquele dia aconteceu quando (durante a noite, no show que a norte-americana realizava em Adelaid) Tina Turner chamou Ayrton ao palco e, declarando-se fã do piloto, cantou em sua homenagem o sucesso "The Best": "Você é simplesmente o melhor / Melhor que todo o resto / Melhor que qualquer um / Que eu tenha conhecido".
Emblemático.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Mais um ano se passou...
Junto à de 1982, pode ser dita a mais estranha; se assemelha bastante à de 1999, por ter vários vencedores (6), ainda que polarizada por duas equipes, e com um piloto ferrarista fora do campeonato em virtude de acidente; lembra as de 1992 e 2004, pelo início absolutamente enfadonho. Mas foi uma temporada singular no que diz respeito a surpresas. Algumas positivas, outras negativas. Vamos ao "Top 10".


Entretanto, em muitas dessas 5 "derrotas" teve desempenhos notoriamente melhores em performances que foram castigadas por infortúnios (Cingapura, Brasil e Abu Dhabi), justamente na reta final. Obteve duas ótimas vitórias e uma bela pole, contra apenas dois pódios do companheiro de equipe.
Só que era tarde demais, e não apenas Button mas também Vettel superou Rubens na tabela.
Por fim, conseguiu um contrato com outra equipe, tornando-se agora, além de recordista em GPs, o piloto presente no maior número de temporadas.

A parte negativa fica por conta do pior início de temporada em toda a história da "Scuderia". Um carro mau concebido, muito em parte pelo desenvolvimento excessivo do projeto de 2008, a proibição de testes e as mudanças de regulamento - que fizeram outras equipes largarem à frente da Ferrari - foram fatores que determinaram esse fracasso.
No entanto, os desempenhos de Kimi na segunda metade da temporada (o oposto da Brawn) merecem o destaque positivo: a vitória na Bélgica e os 4 pódios seguidos foram uma demonstração de muito trabalho por parte da equipe italiana. No entanto, assim como Lewis, esperava-se muito mais da campeã de construtores.
Ficaram dois problemas pendentes para Alonso e Massa: a falta de rapidez nos treinos, e a impossibilidade de bom rendimento em pistas de rua - apesar do pódio em Mônaco, lá no início.
Poderíamos citar Giancarlo Fisichela como a grande surpresa, mas seu desempenho aquém do esperado na Ferrari faz com que não seja ele o escolhido.
No entanto, o que aconteceu em Spa, muito mais que a vitória de Kimi, foi um desempenho absolutamente histórico. Não houve a repercussão necessária e merecida. A Force India passou de "a equipe que jamais pontuou" (nem na versão anterior, a Spyker) para uma pole-position e a segunda colocação na corrida.
Podemos dizer, também, que a vitória de Kimi em muito se deveu ao poder do KERS --vide ultrapassagem pós Eau-Rouge--, inexistente na Force India. Analisado isoladamente, o feito da Force India em Spa/2009 se assemelha à Toro Rosso em Monza/08, à Toleman em Mônaco/84 e à Arrows na Hungria/97.
Mesmo que possamos ponderar mil vezes o desempenho da Red Bull, falando sobre os motores Renault ou da enorme quantidade de dinheiro que é investida na equipe, continuaremos sem explicar a belíssima temporada do time austríaco.


Espero que a saída da Toyota não extermine de vez a "onda japonesa" que mencionei na coluna Interlagos 2009.
Surpresa 10: Renault
Aqui, somente surpresas negativas.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Do Baú... - Parte 4
sábado, 24 de outubro de 2009
Sobre Publicações Alheias - Parte 3
___
Atualização de 14 de dezembro de 2010:
Saiu o filme Senna, antes de ontem. Na película, é completamente esclarecida a situação do GP do Japão de 1990, e é inclusive mostrada a cena onde Ayrton Senna conversa com o diretor de prova, solicitando a mudança da posição do pole-position.
Fazemos essa introdução para relemnrar uma outra situação em que o Sr. Gomes deixou aflorar sua mítica imparcialidade.
Em 2008, mais uma vez Gomes quis atacar Ayrton Senna dizendo que era uma crítica a seus fãs. No post "De Lendas e Verdades", Gomes afirmava ser uma mentira contada muitas vezes a ideia de que Ayrton Senna teria solicitado a mudança da posição da pole para aquela corrida.
O filme comprova que foi isso que aconteceu, e que a posição seria trocada mas na hora final não aconteceu. Para provar que "dizia a verdade" - e, logo, os 'Sennistas' é que inventaram a 'lenda' - o Sr. Gomes postou videos das largadas de 1988, 89 e 90, quando sempre o primeiro colocado nos treinos partia do lado direito (sujo).
Mas Gomes não quis colocar o video de 1991.
Por que, será?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Sobre Rubens...

Você, leitor, crê que tal(is) desempenho(s) possa(m) ser considerado(s) ruim(ns)? Eu não.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Notícias - Parte 16

segunda-feira, 5 de outubro de 2009
GP do Japão
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Finalmente!

O contrato, oficialmente, tem duração de três temporadas - até 2012 - com opção de renovação ao fim deste. Alonso tem, agora, um grande desafio pela frente.
No final da matéria, lançamos uma proposta:
- Schumacher foi campeão em 1994, aos 25 anos, e 1995, aos 26;
- Alonso foi campeão em 2005, aos 24 anos, e 2006, aos 25;
- Schumacher foi campeão pela Ferrari pela primeira vez 5 anos depois, em 2000, aos 31;
- Alonso será contratado pela Ferrari em 2010, 4 anos depois do 2º título, aos 29...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Notícias - Parte 15
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Uma imagem...
...vale mais que mil palavras, diz o ditado.
Todo crime tem um dedo-duro, geralmente alguém que tomou parte nele, e se beneficiou de algum modo. Quando o dedo-duro (ou "alcagüete") vem à tona, geralmente ele se veste no manto do "arrependimento", mas todo mundo sabe que é vingança: ou não recebeu tudo o que queria, ou então foi "traído" - no seu entendimento.
E sempre há aquele que é o "queridinho do chefe", aquele que sai ileso e aquele cuja imagem acaba por sair imaculada. Normalmente, ele é o mais beneficiado da história toda, justamente por saber se preservar e não se deixar envolver nas tramóias de modo direto. E, no final, ele sempre poderá dizer: "Eu não sabia de nada".
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Notícias - Parte 14

domingo, 30 de agosto de 2009
A culpa é do Zidane...

A matéria também coloca outros três "personagens do fim-de-semana": Kimi Räikkonen, o vencedor da Bélgica, que é disparado o melhor piloto do grid em Spa-Francorchamps; Rubens Barrichello, que é o vice-lider do mundial e diminuiu a diferença para o 1º colocado; E a equipe Renault, que é pivô da corrida não pelo que tenha feito durante a etapa, mas por conta de denúncias de manobras escusas no passado.
A coluna fala sobre a repercussão da "denúncia" feita por Reginaldo Leme, e lembra outros dois casos de teorias conspiratórias envolvendo esportistas brasileiros: o já citado Barrichello, dando passagem a Schumacher na Áustria em 2002, e a seleção brasileira, massacrada pela França na final da Copa de 1998.
Dois casos clássicos das "mentiras que os homens contam".
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
GP de Valência

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Pilotos e Corredores

segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Get Back! - parte 2
//

Após quase dois anos sem andar num F-1, e mais de 8 meses sem realizar atividades automobilísticas, Mansell, agora com 41 anos, conquistava a segunda posição no GP da França: classificou-se atrás de seu companheiro de equipe e à frente do então líder do campeonato, Michael Schumacher. Na corrida, Mansell acabou não marcando pontos em virtude de um abandono causado por falhas mecânicas.
Para a prova seguinte, e por outras seis, Mansell ficaria "de molho", com Coulthard voltando à atividades. Nesse mesmo período, a melhor classificação em treinos do escocês foi um terceiro lugar, e sua melhor posição em corrida foi um segundo lugar, em dobradinha com Damon Hill.
No entanto, três meses depois, Mansell foi convocado pelo patrão a disputar as últimas três etapas do calendário: Europa, Japão e Austrália. Na primeira dessas corridas, Mansell larga em terceiro, mas novamente abandona, dessa vez em virtude de uma colisão. Em Suzuka, Mansell larga em quarto, e consegue terminar a prova na mesma posição.
Uma semana depois, na lendária prova onde Michael Schumacher sagrou-se campeão jogando o carro sobre Damon Hill, quem fez a pole? Nigel Mansell. E quem foi o vencedor? O próprio.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Considerações sobre o acidente de Massa
Sato chega a mover os braços após o acidente, para pedir socorro, mas acabou por desmaiar, e a famosa bandeira vermelha foi aberta em torno de seu carro, trazendo às mentes muitas lembranças doloridas.
No ano seguinte, tivemos o acidente de Fernando Alonso no GP do Brasil: apesar de a Jaguar do australiano estar totalmente destruída, Webber nada sofreu. A consequência maior ficou mesmo com o espanhol, que tenta desviar dos destroços da batida de Mark Webber, mas acaba chocando-se contra um dos pneus que haviam se soltado do carro.
Foi a primeira vez que se testou, e se comprovou, a eficiência do equipamento.
É bom lembrar que o piloto Roland Ratzemberger, falecido em 30 de abril de 1994, nos treinos para o GP de San Marino - um dia antes da morte de Senna -, morreu justamente por um problema na coluna causado por sua batida.
Portanto, o HANS é de suma importância, e deve estar acima das críticas de pilotos por ser pouco ou anda confortável. A regra que obriga seu uso deve permanecer. Mas não foi somente o suporte de pescoço que salvou a vida de Massa nem a sua ausência que vitimou Ratzemberger: foram notáveis as evoluções na segurança da F1 nos últimos 15 anos.
Pensando nisso, resolvi fazer uma contagem e avaliação daqueles que foram os mais graves acidentes acontecidos até e desde 1994.
Em 1986, Elio de Angelis, que foi companheiro de equipe de Senna na Lotus, faleceu quando realizava testes na França. Entre 1987 e o início de 1994, não houve falecimentos, mas ocorreram nada menos que vinte grandes acidentes (Piquet, Ímola/87, Philip Streiff, Brasil/89, por exemplo), um deles com um resultado muito trágico: Martin Donelly, com uma batida nos treinos da Espanha/90, ficou tetraplégico.
No Grande Prêmio de Ímola de 94, como todos sabem, ocorreram duas mortes, mas também houve a horrorosa batida de Barrichello, que o impediu de correr naquele fim-de-semana, e apenas duas semanas depois, em Mônaco, o austríaco Karl Wendlinger entra em coma após forte batida. Portanto, temos um balanço de três mortes, uma paralisia e uma semi-morte em menos de nove anos.
Foi então que houve uma revolução na Fórmula 1: Pressões da imprensa, dos pilotos e de chefes de equipe fizeram com que a segurança aumentasse sensivelmente tanto no que diz respeito aos pontos críticos de autódromos (a Tamburello, por exemplo, foi extinta dando lugar a uma chicane em 1995), quanto na fabricação dos carros. Dizem, por exemplo, que o cockpit atual é tavez o lugar mais seguro do mundo.
Desde 1994, o número de acidentes diminuiu sensivelmente, e a gravidade teve queda ainda maior. A patir de 1995, os acidentes mais graves foram:
- Mika Häkkinen, Austrália 1995;
- Michael Schumacher, Inglaterra 1999;
- Luciano Burti, Bélgica 2001;
- Takuma Sato, Áustria 2002;
- Fernando Alonso, Interlagos 2003;
- Robert Kubica, Canadá 2007;
- Heikki Kovalainen, Espanha 2008;
- Felipe Massa, Hungria 2009.
Dos oito, pode-se dizer que apenas os casos de Häkkinen, Burti e Massa chegaram a de fato colocar vidas em risco: Schumacher quebrou a perna e Kubica teve fraturas leves no pé, ao passo que Sato, Alonso e Kovalainen ficaram em observação no hospital mas não necessitaram qualquer espécie de cirurgia.
Apenas 3 acidentes graves em 15 anos contra 3 mortes nos 9 anos anteriores é um saldo muito positivo. Alguma coisa boa a gestão Max Mosley/Bernie Ecclestone tinha de proporcionar.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Notícias - Parte 13
Confiram!

quinta-feira, 30 de julho de 2009
Get Back!



Em 1985, já esgotado e super desmotivado, Lauda foi apenas o décimo colocado no campeonato. Mas, antes de ir embora, venceu o GP da Holanda.
terça-feira, 28 de julho de 2009
GP da Hungria

segunda-feira, 20 de julho de 2009
O Maior de todos os tempos

imagens de Munro
Munro teve uma vida bastante humilde - considerando-se que estava na Nova Zelândia -, e dedicou-a inteiramente ao seu sonho de bater o recorde mundial de velocidade. Munro, aliás, chegou a trabalhar por nada menos que 25 anos com o intuito de realizar esse sonho.Para isso, era necessário que ele fosse até Boneville (EUA) - foto ao lado -, um "deserto de sal" (!) onde, desde 1912, são realizados eventos destinados ao mundo da velocidade (a "Speed Week", no último terço de agosto): lá, por exemplo, foi registrado o recorde máximo, superando a marca dos 1000 km/h, num veículo supersônico.
Burt Munro comprou a moto Indian -que pode ser observada no vídeo colocado logo acima - no ano de 1920, e a partir de 1926 começou a desenvolvê-la, modificando e inovando nas suas peças (criou, por exemplo, diversos modelos de pistão, de forma praticamente artesanal). A velocidade máxima possível de se atingir era de 55 m/h, ou 88 km/h - guarde bem essa informação. No filme, podemos acompanhar as modificações aplicadas por Munro, não só na sua moto, mas em outros tantos veículos onde fosse necessário.
trecho do filme "Desafiando Limites"
Munro chegou em Boneville pela primeira vez no ano de 1962, aos 63 anos (!) e com artereosclerose (!!!). E de cara estabeleceu o recorde mundial para motos com até 1000 cc: 286 km/h! O piloto seguiu indo ao "festival" por mais nove vezes, e em outras duas oportunidades estabeleceu a marca máxima: 1966 e 1967. O seu recorde de 1967 permanece até hoje: 305 km/h.
Essa marca, além de fantástica por si só, é ainda mais impressionante se lembrarmos os 88 km/h máximos atingidos com uma Indian "normal": basicamente, o piloto aumentou a velocidade em 350%. Há, ainda, um registro de 1969 que aponta Munro como tendo atingido a marca de 331 km/h, mas esse não é um dado oficial.
No filme, o personagem cita uma frase do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, que diz algo como: "Não é o crítico que conta: o crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue". Essa talvez seja a melhor descrição para o que foi e o que representa Burt Munro para os amantes da velocidade.