Vou publicar aqui um texto que escrevi ano passado, e foi ao ar no GP Total. O artigo foi intitulado "Piquet X Mansell, Alonso X Hamilton". As semlehanças eram muito grandes, e inclusive Reginaldo Leme citou-a numa coluna de agosto. Podem ler aqui.
O final acabou sendo idêntico: na temporada de 1986, a primeira do Nelsão na Williams, o mundial terminou:
1) Prost - 72 pontos, 4 vitórias;
2) Mansell - 70 pontos, 5 vitórias;
3) Piquet - 69 pontos, 4 vitórias.
Já em 2007, a exemplo de 1986, a equipe que somou mais pontos no certame acabou sem o título de pilotos. Se lá a McLaren levou a melhor com a briga da Williams, ano passado a beneficiada foi a Ferrari:
1) Räikkonen, 110 pontos, 6 vitórias;
2) Hamilton, 109 pontos, 4 vitórias;
3) Alonso, 109 pontos, 4 vitórias.
Recentemente, a comparação entre os dois episódios foi endossada por ninguém menos que o próprio Piquet. Ele falou que "quando cheguei na Williams, eu tinha um contrato com o Frank para que eu fosse o 1º piloto; Mas aí ele sofreu um acidente, e Patrick Head assumiu o comando, e simplesmente esqueceram desse acordo. Foi o mesmo que aconteceu com o Alonso: o Ron Dennis disse uma coisa antes, e fez outra depois".
Sem mais delongas, segue o texto. Vale dizer que acertei dois palpites aí: a primeira é que, de fato, Nelsinho Piquet estreou na Renault; E a segunda é a de que Hamilton acabou ficando atrás de Jacques Villeneuve... Para lembrar:
Primeira temporada de Jacques: vice-campeão mundial, vencedor de 4 corridas;
A primeira de Hamilton: vice-campeão mundial, 4 vitórias;
A segunda de Jacques: CAMPEÃO, 7 vitórias;
Segunda de Hamilton: faltam 10 corridas... mas ele teria de vencer 5 delas e terminar em primeiro, caso queira, pelo menos, igualá-lo. E os erros que cometeu ano passado e esse ano, todos posteriores a essa coluna, reforçam ainda mais a idéia de que Hamilton teve muito mais apoio da equipe.
QUE FIQUE REGISTRADO QUE CONSIDERAMOS HAMILTON MUITO MELHOR QUE VILLENEUVE, E UM DOS 3 MELHORES PILOTOS ATUAIS.
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Piquet vs. Mansell, Alonso vs. Hamilton
por Marcel Pilatti, em 20.07.2007
A situação de Fernando Alonso e Lewis Hamilton hoje em dia é muito mais parecida com a de Nelson Piquet e Nigel Mansell naqueles anos 80 do que com a de Prost e Senna em 1988: nem Prost nem Senna eram da nacionalidade da equipe e, embora só Prost fosse campeão, Senna já era (re)conhecido como o piloto mais rápido da Fórmula 1 na época. Além disso, a "briga" era de cunho estrita e unicamente pessoal.
Pois agora vou me estender um pouco mais para tornar mais verossímil essa comparação entre os casos de 86-87 e o desse ano. Em primeiro lugar, vamos fazer um curto flash-back da história dos pilotos ingleses na Fórmula 1: O primeiro inglês campeão foi Mike Hawthorn, em 1958, dirigindo uma Ferrari. Quatro anos depois, tivemos o primeiro dos dois títulos (o segundo seria em 68) de Graham Hill, um de BRM e outro de Lotus; Entre o bi de Hill, tivemos John Surtees, sendo campeão em 1964 também de Ferrari. James Hunt ganharia mais um título para a terra da rainha em 1976, com McLaren; 16 anos depois, Mansell conquistaria seu primeiro e único título pela Williams; E por último, em 96, Damon Hill, filho do bicampeão, levantaria um caneco também pelo time de Frank Williams. No entanto, com a exceção de Nigel Mansell, nenhum deles jamais foi ídolo. Portanto, desde o fim da era Mansell (um título e três vice-campeonatos entre 86 e 92, além de várias vitórias espetaculares e trapalhadas igualmente inigualáveis – com o perdão do trocadilho) os ingleses procuram alguém por quem torcer, com quem se entusiasmar, com quem esgotar os ingressos de Silverstone quase um mês antes do GP...
Após esse breve retrospecto, vamos agora às comparações específicas: lembremos de como era a situação na equipe Williams em 1986 para melhor ilustrarmos esse contraponto com a McLaren de hoje em dia. Os dois títulos conquistados por Nelson na Fórmula 1 foram na equipe Brabham, em 1981 e 83. Era considerado, naquela primeira metade dos anos 80, o melhor piloto de F1 em atividade. Nigel Mansell estreou na F1 na metade de 81, pela Lotus, e lá ficou até 1984, sem obter nenhuma vitória, enquanto Piquet já vencera 11 GPs. Em 85, Mansell venceu pela primeira vez, já como piloto da Williams. Ganhou duas corridas, assim como Piquet, mas terminou o campeonato em 6º lugar, duas posições a frente do brasileiro. No entanto, a equipe Williams sabia de todo o potencial de Piquet, naquele ano ofuscado pela decadente Brabham, e por isso o contratou sabendo que tinha nas mãos um campeão em potencial.
Iniciada a temporada, vislumbrou-se que, embora os carros da Williams-Honda-Turbo fossem os melhores, poderiam ser prejudicados por dois pilotos/equipes: A McLaren, com Prost, e a Lotus, com Senna. Mas ao longo do campeonato, o motor Renault da Lotus se mostrou inferior e Senna foi ficando de fora da disputa pelo título, e a McLaren também ficou "comendo por fora". À medida que a Williams ia se mostrando a equipe mais competitiva, as tensões e os ânimos entre os dois pilotos começaram a se acirrar. Como vimos em recente resposta do Edu ao leitor Adriano Oliveira, Piquet reivindicava para si um contrato verbal com Frank Williams que lho permitiria ser o primeiro piloto da equipe e ter para si regalias (nada como Schumacher ante Rubens, mas privilégios). Mas na prática isso não aconteceu: houve disputa livre. E o que se sucedeu naquele ano foi que um título já quase garantido para os pilotos da Williams, foi parar nas mãos de Prost, muito embora o Mundial de Construtores tenha ficado com o time de Frank. E a diferença entre Prost (72), Mansell (70) e Piquet (69) foi de mínimos três pontos. Mansell ganhou 5 corridas contra 4 de Piquet.
Então, na temporada de 1987, Piquet entrou decidido a não desperdiçar suas chances de conquistar o tricampeonato. Declarou guerra: ele contra todos. Correria sozinho. Não haveria time. Logicamente que ele teria mecânicos, engenheiros etc, mas seria meramente profissional. A "camaradagem" ficou p'ro lado de Mansell. E o inglês venceu nada menos que seis corridas no ano, o dobro do brasileiro. Mas a constância de Nelson, aliada à inconstância de Nigel, lhe proporcionou o título. Só que mesmo tendo vencido o campeonato, era impossível para Piquet continuar na Williams. Inclusive, o brasileiro teve fortes atritos com Patrick Head, o diretor-técnico, que se estendem até hoje – muitos consideram esse como um dos motivos para que Nelsinho Piquet tenha como única porta na F1 a Renault de Briatore.
Então, na temporada de 1987, Piquet entrou decidido a não desperdiçar suas chances de conquistar o tricampeonato. Declarou guerra: ele contra todos. Correria sozinho. Não haveria time. Logicamente que ele teria mecânicos, engenheiros etc, mas seria meramente profissional. A "camaradagem" ficou p'ro lado de Mansell. E o inglês venceu nada menos que seis corridas no ano, o dobro do brasileiro. Mas a constância de Nelson, aliada à inconstância de Nigel, lhe proporcionou o título. Só que mesmo tendo vencido o campeonato, era impossível para Piquet continuar na Williams. Inclusive, o brasileiro teve fortes atritos com Patrick Head, o diretor-técnico, que se estendem até hoje – muitos consideram esse como um dos motivos para que Nelsinho Piquet tenha como única porta na F1 a Renault de Briatore.
Viajando 20 anos no tempo, nos deparamos com uma situação parecidíssima. Quais foram as principais críticas de Fernando Alonso? Que a McLaren estaria de certa forma protegendo Lewis pelo fato de ele ser inglês assim como eles. E o que Piquet dizia em 86/87? O mesmo. Vejamos, pois, que a Williams era inglesa e a McLaren também é. Nigel Mansell era inglês. Lewis Hamilton também é. Nelson Piquet é de origem latina. Fernando Alonso também é. Não há nenhuma coincidência? E mais: Piquet foi um bicampeão mundial contratado a peso de ouro. Alonso também é. Mansell já tinha certa experiência, mas só foi vencer pela primeira vez após ser contratado, um ano antes da vinda de Piquet, pela Williams. Hamilton é estreante, mas é "cria da McLaren", cuidado por Dennis há 13 anos... O meu objetivo aqui não é o de afirmar que a McLaren esteja favorecendo Hamilton em detrimento de Alonso. Não: até aqui, o que se viu foi uma disputa liberada entre os dois, onde isso foi possível de acontecer, a saber: um pouco em Mônaco, nas duas primeiras curvas do Canadá e no GP dos EUA – só nessas corridas, e nos treinos, é que Alonso e Hamilton "duelaram" de verdade.
O que estou tentando demonstrar é como a imprensa inglesa conseguiu criar algo inexistente, tudo para satisfazer seu ego de "um dos berços do automobilismo". Toda essa palhaçada (que me perdoem os palhaços, profissionais de primeira linha) começou no GP de Mônaco, após uma declaração afoita de Lewis Hamilton, questionando a "mudança de estratégia de equipe". Foi o que bastou para tudo cair por terra. A BBC tomou para si o fardo do piloto preterido, do "antipatriotismo" da McLaren, e começou a especular, espalhar boatos, dar "furos" de reportagem direto da FIA (sendo que a própria FIA os desconhecia). Pressionaram tanto, que a entidade máxima do automobilismo resolveu "passar a limpo" a situação ocorrida na pista. Resultado: nada de irregular constatou. Mas o estrago já estava feito: com todas as notas de imprensa, a imagem de Alonso passou a ser pichada e questionada: ele deixou de ser o líder do campeonato, mesmo liderando; não era mais ele o mais jovem piloto a vencer e fazer pole na Fórmula 1, mesmo continuando no topo dessas estatísticas; Passou a não mais ser o principal responsável pela evolução de um carro que ano passado não ganhou nada.
Os ingleses, além de tendenciosos, carregam o estigma de um jornalismo no pior estilo "The Sun", os tablóides, que chegam a ser mais ridículos do que qualquer "Caras" da vida. E esses jornais são famosos justamente por fomentarem polêmicas, especulações, etc. Ron Dennis, irritado com tudo isso, disse: "(Alonso e Hamilton) São dois jovens que jogam Playstation juntos. São apenas competidores. A Imprensa distorce cada palavra do que é dito por eles". Só que agora não tem mais volta. Agora nem Mahatma Gandhi e Martin Luther King juntos trariam paz à McLaren outra vez. Nada que venha a ser dito pelos dois daqui p'ra frente, ou pelos dirigentes, será visto com outros olhos que não os da desconfiança; tudo será motivo para manchete, especulação, verdadeira "lenha na fogueira". A tudo isso a imprensa inglesa batizou de "Civil War" (Guerra Civil). Acontece, porém, que depois da estratégia do "ah, eu também quero" visto em Mônaco – que surtiu grande efeito, sim, uma vez que Alonso chegou a declarar não estar se sentindo confortável na equipe –, os ingleses (com uma grande aliada no Brasil) partem para a provocação inversa: agora não mais reclamam de privilégios ao espanhol, e sim enaltecem, cega e incessantemente, seu conterrâneo.
Alonso passou a ser "o cara que está num inferno astral", aquele que "sentiu a pressão", o que "está errando sucessivamente", que "não consegue acompanhar". Aquele que desbancou Schumacher passa a ser considerado alguém que só ganhou o título porque "teve o melhor equipamento aliado a falhas nos carros dos rivais". Hamilton tornou-se a prova de que ele "não é grande coisa". E o epíteto de "fenômeno", ou "novo gênio", etc, é a nova moda, a nova lei. E Lewis Hamilton é o dono dele: ele é um fenômeno, ele é o novo gênio da fórmula 1. É difícil dizer isso sem ser tachado de viúva, xenófobo ou mesmo racista (sim!), mas ele não é nenhum fenômeno, nenhum gênio. Pode vir a ser um dia, mas não o é. Hamilton tem muito pó p'ra cair na viseira, pista molhada p'ra aquaplanar, ultrapassagens arrojadas p'ra realizar, provas de recuperação p'ra emocionar. E daquela que seria a maior prova que ele poderia nos dar, Hamilton já foi dispensado: o de pilotar carros de segunda linha. Ele tem feito jus ao equipamento que tem. O que não é demérito, mas não pode se tornar um feito histórico.
O que estou tentando demonstrar é como a imprensa inglesa conseguiu criar algo inexistente, tudo para satisfazer seu ego de "um dos berços do automobilismo". Toda essa palhaçada (que me perdoem os palhaços, profissionais de primeira linha) começou no GP de Mônaco, após uma declaração afoita de Lewis Hamilton, questionando a "mudança de estratégia de equipe". Foi o que bastou para tudo cair por terra. A BBC tomou para si o fardo do piloto preterido, do "antipatriotismo" da McLaren, e começou a especular, espalhar boatos, dar "furos" de reportagem direto da FIA (sendo que a própria FIA os desconhecia). Pressionaram tanto, que a entidade máxima do automobilismo resolveu "passar a limpo" a situação ocorrida na pista. Resultado: nada de irregular constatou. Mas o estrago já estava feito: com todas as notas de imprensa, a imagem de Alonso passou a ser pichada e questionada: ele deixou de ser o líder do campeonato, mesmo liderando; não era mais ele o mais jovem piloto a vencer e fazer pole na Fórmula 1, mesmo continuando no topo dessas estatísticas; Passou a não mais ser o principal responsável pela evolução de um carro que ano passado não ganhou nada.
Os ingleses, além de tendenciosos, carregam o estigma de um jornalismo no pior estilo "The Sun", os tablóides, que chegam a ser mais ridículos do que qualquer "Caras" da vida. E esses jornais são famosos justamente por fomentarem polêmicas, especulações, etc. Ron Dennis, irritado com tudo isso, disse: "(Alonso e Hamilton) São dois jovens que jogam Playstation juntos. São apenas competidores. A Imprensa distorce cada palavra do que é dito por eles". Só que agora não tem mais volta. Agora nem Mahatma Gandhi e Martin Luther King juntos trariam paz à McLaren outra vez. Nada que venha a ser dito pelos dois daqui p'ra frente, ou pelos dirigentes, será visto com outros olhos que não os da desconfiança; tudo será motivo para manchete, especulação, verdadeira "lenha na fogueira". A tudo isso a imprensa inglesa batizou de "Civil War" (Guerra Civil). Acontece, porém, que depois da estratégia do "ah, eu também quero" visto em Mônaco – que surtiu grande efeito, sim, uma vez que Alonso chegou a declarar não estar se sentindo confortável na equipe –, os ingleses (com uma grande aliada no Brasil) partem para a provocação inversa: agora não mais reclamam de privilégios ao espanhol, e sim enaltecem, cega e incessantemente, seu conterrâneo.
Alonso passou a ser "o cara que está num inferno astral", aquele que "sentiu a pressão", o que "está errando sucessivamente", que "não consegue acompanhar". Aquele que desbancou Schumacher passa a ser considerado alguém que só ganhou o título porque "teve o melhor equipamento aliado a falhas nos carros dos rivais". Hamilton tornou-se a prova de que ele "não é grande coisa". E o epíteto de "fenômeno", ou "novo gênio", etc, é a nova moda, a nova lei. E Lewis Hamilton é o dono dele: ele é um fenômeno, ele é o novo gênio da fórmula 1. É difícil dizer isso sem ser tachado de viúva, xenófobo ou mesmo racista (sim!), mas ele não é nenhum fenômeno, nenhum gênio. Pode vir a ser um dia, mas não o é. Hamilton tem muito pó p'ra cair na viseira, pista molhada p'ra aquaplanar, ultrapassagens arrojadas p'ra realizar, provas de recuperação p'ra emocionar. E daquela que seria a maior prova que ele poderia nos dar, Hamilton já foi dispensado: o de pilotar carros de segunda linha. Ele tem feito jus ao equipamento que tem. O que não é demérito, mas não pode se tornar um feito histórico.
Alguém se lembra de Jacques Villeneuve? Aquele piloto, filho de Gilles, que só arrumava encrenca? Aquele que ficou nos últimos anos andando lá atrás, só atrapalhando os outros? Aquele canadense de cabelo arrepiado que foi virar cantor? Pois esse mesmo rapaz estreou na Fórmula 1 em 1996. Na sua primeira corrida, foi pole, e só não venceu porque vazou óleo. Tirou em segundo. Duas corridas depois, venceu. Fez mais duas poles e ganhou mais três corridas. Vice-campeão mundial. No ano seguinte, ganhou 7 GPs, e foi campeão. Aí o outro diz: "Mas lógico, ele corria de Williams!". E Lewis Hamilton corre com a McLaren! Jacques, em seus primeiros dois anos, teve um total de 11 vitórias em 33 GPs, um título e um vice. Depois a Williams perdeu o motor Renault, ele foi p'ra BAR, e o resto vocês sabem.
Portanto, vamos lembrar do exemplo deixado por Villeneuve filho toda vez que ouvirmos alguém dizer que Lewis Hamilton já é um gênio. Vamos lembrar do exemplo dado por Nelson Piquet com sua volta por cima totalmente inesperada e inquestionável. E vamos olhar para Alonso e seu bicampeonato, 19 vitórias e 18 poles quando acharmos que Hamilton já está com uma mão na taça.
8 comentários:
curti bastante, e concordo. o que houve ano passado não tava no script. e agora a mclaren tem metade dos pontos que tinha...
Interessante pergunta.
Creio que a equipe que, hoje, equipara-se à BAR de 1999 é a Toro Rosso.
O que Hamilton faria com uma Toro Rosso? creio que os amigos podem nos ajudar a resolver essa "xarada"...
abraços!
Concordo, a BAR seria a equivalente à Toro Rosso. Afinal, a BAR surgiu da Tyrrell, que na época já era um carro de fim de grid.
Sobre o que Hamilton faria com um carro deste potencial, talvez conseguisse mais 2 ou 3 pontos além dos 5 pontos que Vettel tem até agora no campeonato. Muito dificil conseguir mais que isso.
senti um ar saudosista no amigo xinga ali em cima , a pergunta é sobre o q hamiton faria com o carro
Matéria brilhante, incisiva, parabéns.
Concordo com os comentários supracitados.
A comparação dos grandes pilotos da F-1, cada um a sua época, é muito pertinente no que tange ao conflito de interesses de cada equipe/país. Piquet e Alonso foram considerados arrogantes, Mansell e Hamilton heróis. Dos quatro, 3 têm títulos, o de Lewis está por vir por ordem natural creio eu, mas as trapalhadas que ele fez nas últimas corridas do ano passado, e em algumas deste ano permitem que ele seja comparado com Nigel, mas no sentido das trapalhadas que ele realiza. O que ele fará para mudar esse rótulo só o tempo dirá.
Quanto a comparação entre Hamilton e Villineuve, do modo que se encaminha o campeonato, tudo leva a crer que Lewis não conseguirá igualar ou superar tal feito de Jacques.Pois provavelmente o que veremos de agora por diante é Hamilton lutando para ganhar em casa nesse fim de semana, e brigar por pódios nas outras etapas, contando que todos os carros cheguem ao final das corridas,é claro, já que o domínio vermelho vai se mostrar mais freqüente agora com Massa e Räikkonen.
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