
Um blog original e imparcial sobre a categoria máxima do automobilismo. Neste espaço você irá encontrar notícias comentadas, vídeos, fotos, curiosidades, análises, história e muita opinião.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Phil Hill: *1927 +2008

O fim das especulações

Ainda, quando perguntado sobre as especulações Alonso-Ferrari, o dirigente disse ser "frustrante ver um campeão como Fernando fora do top-10 em Valência".
Com isso, o curso natural das coisas indica que Alonso deve continuar correndo pela Renault na próxima temporada, enquanto aguarda uma vaga certa na Ferrari, em 2010.
Equipe F1 Critics.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
As voltas mais rápidas de Senna - Partes 1 e 2

quarta-feira, 27 de agosto de 2008
GP da Europa - Notas dos Pilotos

Marcel - 9,5
embora não tenha atingido a perfeição da hungria, foi uma prova destacada, onde fez barba, cabelo e bigode (pole-vitória-melhor volta). foi beneficiado pela mudança do lugar de largada, e quase causa um acidente com sutil. é forte candidato ao título, e depois de Monza a Ferrari deve elegê-lo como postulante à taça.
Cassio - 9,5
Muito bem no treino, melhor ainda na corrida. Fez inclusive a volta mais rápida, o que é raro em sua carreira. Só não leva 10 pois fez uma corrida melhor na Hungria.
Média = 9,5
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Kimi Räikkonen
Marcel - 4
fez o melhor tempo na sexta, caiu para quarto no sábado, e na corrida perdeu a posição de kovalainen. causou um acidente com um mecânico. não fez absolutamente nada que prestasse. até sua especialidade, a volta mais rápida, foi apenas o quinto melhor registro. se não vencer na bélgica, pode dar adeus à briga.
Cassio - 5
Liderou os treinos livres, mas foi nulo na classificação e na corrida. Ainda teve um motor estourado. Parece jogar pela janela suas chances de título.
média = 4,5

largou em segundo, terminou em segundo, e fez a segunda melhor volta. correu visivelmente pelo campeonato. as alegadas dores de certa forma explicam o fato de não ter acompanhado o ritmo de massa, mas a verdade é que a mclaren ainda está aquém da equipe italiana. porém, se não errar feio de novo, leva o caneco.
Média = 8,25
Marcel - 7
idêntico ao ano todo: fora do pódio, marcando pontos. não cheira nem fede. não incomoda o "patrão". ganha se todo mundo quebrar. caso isso não aconteça, Kovalainen estará lá, em 4º ou 5º. finalmente superou Nick Heidfeld na classificação, e agora é o 5º colocado no geral, onde deve terminar.
Cassio - 6,5
Corrida discreta, sem muito a comentar. Precisa melhorar se pretende ser escudeiro de Hamilton na reta final do campeonato.
média = 6,75
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Robert Kubica
Marcel - 7,5
este camarada está tirando leite de pedra nessa temporada: único fora do eixo mclaren-ferrari a vencer e a fazer pole, único fora os três ponteiros a liderar o certame. quarto piloto com o maior número de pódios. e nessa corrida conseguiu uma ótima 3ª colocação, andando à frente de Ferrari-Mclaren.

Cassio - 8
Mais uma boa corrida do polonês. Voltou a largar na ponta, o que não ocorria a tempos. Pena não ter carro para brigar pelo título.
média = 7,75
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Nick Heidfeld
Marcel - 5
talvez nunca vença uma corrida na fórmula 1. ano passado, terminou à frente do polonês, mas esse ano vem numa queda acentuada. fez pódios em corridas atípicas. de resto, lima para chegar nos pontos. talvez fique sem emprego ano que vem.
Cassio - 5
Largou em oitavo, chegou em nono. Se comparado com o companheiro de equipe, está tendo um ano péssimo. Em vias de trocar de equipe.
média = 5
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Marcel - 7
osso duro de roer, o italiano. mostra claramente a evolução da toyota, e que a dispensa do irmão mais novo da realeza não foi à toa. é o primeiro colocado no campeonato particular das equipes que não tem nenhuma condição de vencer.
Cassio - 7,5
Vem colecionando bons desempenhos e até pódios, coisa que a Toyota não via desde 2005.
média = 7,25
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Marcel - 6,5
melhorou bastante, depois do acidente. não teve nenhum lance espetacular, e apostou numa boa estratégia para marcar pontos pela 2ª corrida consecutiva.
Cassio - 8
Apresentou uma melhora acentuada nos últimos GPs. Neste, largou em 13º com a estratégia correta e garantiu pontos com o 7º lugar.
média = 7,25
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Marcel - sem nota
não completou nenhuma volta. como diria drummond, "tinha uma pedra, japonesa, no meio do caminho".
Cassio - 6
Errou na classificação e ficou no Q2. As chances de fazer uma boa corrida foram tiradas pelo Kamikaze.
média = 6
Marcel - 4
único a perder todos os treinos para o companheiro de equipe. eu não lembro de tê-lo visto correr. fiquei sabendo no final, quando vi a classificação.
Cassio - 4
Discreto demais.
média = 4
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Marcel - 4
se antes ele era o único piloto a pontuar em todas as corridas, e estava à frente de kovalainen, agora não pontuou nas últimas 4 corridas. além disso, tem tido desempenhos apagados. nessa, por exemplo, largou em 14º terminou em 12º. com o detalhe de que alonso e kimi abandonaram.
Cassio - 4
Conhecido como leão de treino, nem isso conseguiu fazer.
média = 4
causou um acidente logo no início. terminou em último. vai em paz, amigo!
Cassio - 2
Continuou sua série de cagadas ao causar acidentes nas primeiras voltas. A F1 parece um ônibus. Até lugar cativo para aposentados eles oferecem!
média = 2

maravilha de piloto. ao lado de kubica, entra na turma daqueles que no futuro próximo serão campeões. fez a volta mais rápida do fim de semana, nos treinos de sábado. largou e terminou em 6º. tudo isso com uma equipe que é a penúltima colocada. excelente.
Cassio - 8
Liderou a primeira sessão de treinos da sexta feira, e fez a volta mais rápida dos treinos no Q2. Com contrato assinado para correr pela Red Bull em 2009, esse garoto promete.
Marcel - 4,5
evoluiu de décimo para décimo. a Indy deve muito à F1.
Cassio - 4
Confesso que não notei sua presença na pista. Só leva nota por ter chego ao Q3.
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Marcel - 6
depois de um longo e tenebroso inverno, marcou pontos; mas ainda assim, circunstancial; impressionante a queda de rendimento das williams, que chegaram a esboçar a 4ª colocação no mundial de construtores. não demonstrou ainda o sangue de seu pai.
Cassio - 6,5
Finalmente voltou a frequentar o Q3 e a região dos pontos. Talvez pudesse fazer mais com um
carro melhor
média = 6,25
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Kazuki Nakajima
ao contrário de nelson ângelo e nico, filhos de ex-campeões, nakajima herdou o talento do pai. e isso, lógico, não é nada bom. arrebentou a corrida de alonso. o pai tirou uma vitória de Senna no Brasil. os japas são especialistas em destruir corridas de pilotos da casa. só ganha nota por ter feito uma ultrapassagem.
Cassio - 2
Kamikaze, tirou Alonso da prova na primeira volta. Os japoneses têm muita grana pra bancar um cara desses!!!
Rubens Barrichello
Marcel - 2,5
uma corrida lastimável, mais uma vez, impulsionada por um carro péssimo. foram constatados problemas nos freios de rubens. mas certamente foi uma corrida ruim, ficando à frente somente de Coulthard.
Cassio - 2
Fraco. A tal motivação da qual o brasileiro tanto fala só serve pra livros de auto-ajuda. No automobilismo, a coisa é mais embaixo, barrica.
média = 2,25
se button foi o primeiro a vencer de honda, e ano passado fora o único a pontuar, esse ano está perdendo de 11 pontos a 3 para barrichello. mas conseguiu chegar a frente do companheiro. e só por isso ganha alguns pontinhos.
Chegou a frente de Barrichello. Se o brasileiro foi fraco, o inglês foi quasi-fraco.
média= 3,25
um dos três a abandonar. o pior carro do grid. nada fez, nem pôde.
Cassio - 4
Só apareceu para as câmeras no incidente com Massa. Foi um dos poucos a abandonar. Vale destacar que andou mais que Fisichella na corrida. Até jogo de equipe ele solicitou.
média = 3,5
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Marcel - 3,5
coitado dele. piloto que venceu três corridas e fez 4 poles, merecia algo melhor.
Cassio - 2
Já deve estar pensando na aposentadoria. Teve de deixar o companheiro de equipe passar. Muito pouco pra quem um dia pretendeu um lugar na Ferrari
média = 2,75
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
GP da Europa 2008

Equipe F1 Critics.
Se cuida, Galvão!
domingo, 17 de agosto de 2008
Desfazendo Mitos - Parte 3
B) Sobre o motivo que levou Schumacher para a Ferrari
C) Sobre o motivo que levou a Ferrari até Schumacher
“Montezemolo e Todt me disseram: ‘Precisamos fazer pelo menos uma consulta pro forma a Schumacher, pois, além de jovem, ele é campeão mundial e pode até ser campeão de novo. Ele é super rápido, a Alemanha se tornou o mercado mais importante para a Ferrari, a Fiat está lançando o Bravo, tudo se junta” (NA RETA DE CHEGADA, pág. 121). O bendito “mercado alemão”: foi esse mesmo mercado que fez Bernie Ecclestone colocar Schumacher na Benetton – palavras do próprio.
D) Senna era o Schumy que a Ferrari queria em 1995
Peço agora licença ao livro de Berger [para retomá-lo daqui a pouco] e cito uma notícia publicada em abril de 2004. Pouco antes de completarem-se dez anos da morte de Ayrton Senna, Jean Todt veio a público contar sobre sua chegada na Ferrari, e como estavam as coisas, naquela época. Reproduzo, abaixo, a nota:
"A revelação sobre o encontro de 1993 entre Senna e a Ferrari foi feita na noite de anteontem [abril de 2004] por Jean Todt. O segredo foi guardado por mais de uma década. “Eu o conhecia pouco, porque tinha acabado de chegar à Fórmula 1. Mas tivemos uma longa reunião com ele, na semana do GP da Itália. Foi quando falamos do futuro na Ferrari em 1995. Mas isso não pôde ser concretizado”, disse Jean Todt.
Segundo contou, Todt ficou “impressionado ao ver que um personagem como Senna estivesse interessado pela Ferrari. Hoje entendo porque a Ferrari é mística, e por isso é compreensível o desejo de um piloto como ele fazer parte da equipe. Mas em 1993 estávamos verdadeiramente mal”.
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Verdade seja dita: Schumacher, com uma mão quebrada, é melhor que Alesi e Berger juntos. Isso é um fato que ninguém pode contestar. Por isso, era esperado que o alemão “super-rápido” mencionado por Montezemolo fizesse algo melhor que os pilotos haviam feito em 94 e 95. O seu citado depoimento ao testar o carro de 1995 mostra isso. E ele fez.
Em 1998, agora era a McLaren (de 0 vitórias de 94 a 96, e três trunfos em 97) o carro a ser desafiado: Mika Häkkinen e Schumacher disputam de forma limpa, com certa vantagem para o finlandês, que vence metade dos GPs (8) e acaba sendo campeão com 14 pontos de vantagem sobre Schumy.
O resto da história, todo mundo conhece: a Ferrari é o melhor carro, entra Barrichello no lugar de Irvine, Hakkinen se aposenta... e Schumacher inicia o maior domínio da história da categoria.
sábado, 16 de agosto de 2008
Desfazendo Mitos - Parte 2
O que estes fãs não lembram (ou preferem não lembrar) é que Alonso foi tão ou mais prejudicado que Schumacher ao longo da temporada. Duvida? Então vejamos.
Em resumo, Schumacher perdeu 13 pontos, contra 16 perdidos pelo espanhol. Mas observem: Schumacher perdeu 10 pontos por falhas mecânicas, enquanto Alonso perdeu 16.
É fácil observar que Alonso perdeu mais pontos que Schumacher. Além disso, Alonso perdeu 16 pontos por falhas mecânicas contra 10 de Schumacher. Ou seja, de forma alguma o piloto alemão foi mais prejudicado do que o espanhol durante a temporada!!!
Assim, a equipe F1 Critics derruba mais um mito, mostrando que não foi pelo motor estourado que Schumacher perdeu o campeonato de 2006, mas sim porque Alonso mostrou uma grande superioridade ao longo da temporada, aproveitando de forma excepcional o período em que teve o melhor carro do grid.
Até a próxima.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
DESFAZENDO MITOS - Parte 1
Quando, em 2003, a FIA mudou o sistema de pontuação (marcariam pontos do primeiro até o oitavo colocado: 10, 8, 6, 5, 4, 3, 2, 1) e limitou as voltas rápidas em treinos, virou moda dizer que “Schumacher dominou a Fórmula 1 a tal ponto que a FIA se obrigou criar novas regras para dar mais ‘graça’ ao campeonato”.
Isso, em parte, é verdade; no entanto, não se trata exclusivamente do domínio de um piloto, mas sim da grande superioridade vista nos Ferrari, especialmente em 2002: naquele ano, foram 15 vitórias da equipe italiana em 17 corridas, sendo 10 vezes 1º e 2º. Marcaram 221 pontos contra 92 da vice-campeã de construtores (Williams).
Nesse mesmo ano, Schumy-Rubens superaram Senna-Prost em dobradinhas, e para quem considera Barrichello um zero à esquerda, basta lembrar que nesse ano o piloto venceu 4 corridas, fez 5 recordes de pista e foi vice-campeão mundial, com 15 pontos a menos que a dupla da Williams somada! Isso sem contar a vitória cedida na Áustria e duas vezes que Barrichello (numa delas largando à frente, e na outra, largando atrás mas chegando em quarto podendo impedir o título de Schumacher naquela corrida) ficou "parado" no grid.
Mas os que tentam engrandecer Schumacher por conta disso, convenientemente esquecem que as regras já sofreram diversas mudanças na história da Fórmula 1 – e nem por isso os pilotos principais das referidas eras são louvados da mesma maneira. Vamos, então, lembrar de duas das mais importantes modificações anteriores ao “pioneirismo” do alemão.
Jack Brabham foi campeão mundial em 1959 de forma relativamente fácil. Até então, a pontuação era a seguinte: do 1º ao 5º, 8, 5, 3, 2, 1, mais um ponto extra para quem marcasse a volta mais rápida da prova. Aí, em 1960, a coisa mudou, sendo abolido o “bônus” da melhor volta, e depois sendo acrescido um ponto a cada piloto colocado nas posições mencionadas, e o sexto também passou a pontuar. Brabham conquistou seu segundo título naquele ano.
Com Senna isso também aconteceu (o que, para muitos, não é interessante lembrar): Até 1990, ano do bi-campeonato, a pontuação era aquela estabelecida no início dos anos 60: 9, 6, 4, 3, 2 e 1. Além disso, só eram contabilizados os 11 melhores resultados de cada piloto na temporada (16 provas), havendo o "descarte". No ano de 1991, as regras mudaram, e a pontuação passou a ser 10, 6, 4, 3, 2 e 1, e sendo abolido o sistema de descartes. E Ayrton Senna foi campeão pela terceira vez.
Outra mudança ocorrida foi sobre a classificação: até 90, o grid de largada era decidido na combinação dos tempos dos treinos de sexta-feira e dos de sábado. Havia, também, uma “pré-classificação” para as equipes ditas menores. Todos sabem do domínio que Senna exercia nos treinos (entre 88 e 90, ele marcou 36 poles em 48 GPs, ou seja: 75%), e a partir de 1991 o sistema passou a ser: treino livre na sexta, e classificação sábado, com máximo de 12 voltas (4 rápidas) por piloto.
Eis a pergunta que não quer calar: A FIA mudou as regras só p’ra impedir o título de Senna ou Brabham? Não. Brabham levou em 1960, e Senna venceu o campeonato de 1991, assim como Schumacher ganharia o de 2003. A pontuação é a mesma para todos e, quando o piloto é realmente bom e tem condições de vencer, vence de qualquer maneira.
Porém, o quê, de alguma forma, os fãs do alemão podem vir a considerar como tendo sido uma "mudança objetivando o final do seu domínio", foi a regra para o uso dos pneus, em 2005: naquele ano, ficou acordado que cada carro só poderia usar um conjunto por corrida. Um regresso no tempo: antes, só havia as trocas, sem reabastecimento. Agora, gasolina à vontade, mas pneus...
A FIA acabou acertando direto naquilo que Senhor Galvão Bueno convencionou chamar de “coelho na cartola”: as famigeradas “voltas rápidas” do alemão, antes de parar nos boxes; agora, Schumacher não tinha mais coelho... muito menos cartola.
No entanto, (e a imagem ao lado mostra isso, no acidente sofrido pro Ralf Schumacher nos treinos de Indy) quem mais “sofreu” com essa mudança não foi o alemão: naquela temporada, de 19 corridas, Schumacher pontuou em 12 delas; Nas outras 7, uma terminou em 10º, e abandonou seis; só que, destes abandonos, apenas um ocorreu em virtude de algum problema com os compostos. Dos outros cinco, três foram em virtude de alguma batida (acidente ou colisão), e duas por erro do piloto.
Assim, depois de 7 títulos, uma temporada medíocre, sem absolutamente nada de expressivo. A única coisa minimamente interessante que Schumacher fez aquele ano foi o seu segundo lugar no GP de San Marino, quando ficou a apenas 0.4s de Alonso, depois de várias voltas grudado no carro do espanhol. Na verdade, ele conquistou uma vitória – largando em 5º, como diz Flavio Gomes –, a mais ridícula de todos os tempos, e ainda por cima foi mais uma das que Barrichello teve de "abrir mão".
Foi uma temporada deprimente, em termos de performance: Schumacher não conseguiu fazer nada além de 5 pódios e 1 pole em 19 GPs. E terminou a temporada em terceiro lugar, apenas dois pontos à frente de um certo Montoya, que ausentou-se de 3 GPs em virtude de um acidente, e quatro à frente de Fisichela: e o mais interessante de se notar é que tanto Fisichela quanto Montoya foram dois dos ausentes no GP que Michael venceu, e haviam conquistado posições à frente do alemão no grid.
Nenhuma proibição de pneus poderia fazer um piloto ter um desempenho tão fraco. Mas, mesmo assim, pode ficar parecendo que, sim, Schumacher foi o primeiro e único piloto a forçar os dirigentes da categoria a tomarem alguma atitude para trazer mais competitividade ao campeonato. Engana-se quem pensa assim: isso aconteceu duas vezes antes. E quem foram as pobres “vítimas”(sic)? Os mesmos Jack Brabham e Ayrton Senna (“não é possível!”).
Com Jack Brabham, houve caso semelhante após o seu segundo título: o motor Climax deseu Cooper, que lhe rendeu os títulos em 1959 e 1960, foi visto como o grande responsável por tais conquistas e, após ganhar 5 corridas em 8 no ano anterior, houve uma limitação às cilindradas do motor (agora passariam a ser 1500). Resultado: Brabham pontuou pouco, num ano dominado pelas Ferrari.
Já no caso de Senna, todo mundo deve se lembrar dele dizendo que “pilotaria até de graça” para a Williams, certo? Pois eu até pagaria para correr num carro que fez de Mansell o campeão do mundo mais antecipado da história, um carro com suspensão ativa, freio ABS, câmbio automático, controle de tração – ufa! – além de um super motor Renault V10.
Em 1993, foi a vez de Prost brincar de vídeo-game e, ao final daquele ano, Senna conseguiu um contrato com a equipe inglesa. Estava tudo pronto... mas a FIA proibiu TODOS os compostos eletrônicos para 1994, e Senna sentiu como se não tivesse mudado de equipe. Além disso, seria liberado o reabastecimento, fazendo o inverso do que aconetceu em 2005, como comentamos anteriormente. Não necessariamente por conta dessas mudanças, mas Senna morreu na pista e não pudemos saber o que faria...
E é bom que lembremos que, em 2006, o sistema de um jogo de pneus por corrida foi abolido, e o esquema de uma volta rápida por piloto em cada treino, também. Logo, Schumacher voltou a competir lá na frente. Mas Alonso, qual Chapolin Colorado, gritou para aqueles que não acreditaram no seu talento que ele não dependia apenas de ter Schumacher “fora de combate”.
sábado, 9 de agosto de 2008
E agora, José?...

Depois de ter corrido a notícia de que o espanhol comprou uma casa próxima à fábrica da Ferrari, essa semana, mais uma vez, o site GrandPrix, na matéria "The 2009 Driver's Market", traz Alonso à tona.
O fato de a notícia (o acordo prévio Alonso-Ferrari) ser negado não pode servir como prova de absolutamente nada. Para demonstrar isso, transcrevo aqui um trecho muito interessante do livro de Gerhard Berger (atual chefe da Toro Rosso), em que ele conta detalhadamente como foram as negociações e o acordo que levou Michael Schumacher à Ferrari em 1996 - ele era piloto da Scuderia desde 1993.
"Todt fechara um acordo preliminar com Schumacher em Mônaco (1995) e a Ferrari tinha direito de mantê-lo em segredo pelo tempo que lhe conviesse. Entretanto, toda vez que um segredo escapa da Ferrari, eles sempre se apavoram e, por algum reflexo automático, negam a informação. À medida que a história se espalha, mais se sentem atingidos..." (BERGER, Gerhard. 'Na Reta de Chegada'. 1999: Berger Motorsport, Austria).
Coincidência ou não, a notícia de que Alonso já tem o contrato com a Ferrari para o ano de 2010 saiu em Mônaco, e não custa lembrar que Kimi assinou com a Ferrari em fins de 2005, mas isso só foi revelado na metade de 2006.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
GP da Hungria - Notas dos Pilotos
Cassio: 6
Lewis Hamilton
Uma ótima pole no sábado, mas uma largada burocrática e temerosa. Nas primeiras voltas, chegou a parecer que ia se aproximar, mas foi blefe. Boas ultrapassagens depois do pneu furado.
Cassio: 9
Venceu, por isso a nota. Foi bem nos treinos, mas largou excessivamente mal. Mui distante de Massa/Lewis. Ganhou na base da sorte, mas imprimiu um bom ritmo no terço final da corrida.
Cassio: 7
Robert Kubica
Marcel: 6
Cassio: 7,5
Cair no Q1 com uma BMW?...
Cassio: 2
Marcel: 8,5
Cassio: 8,5
Marcel: 7,5
Cassio: 8
Marcel: 9
Marcel: 5
Cassio: 4
Em ritmo de aposentadoria, chegou na posição onde largou.
Marcel: 4,5
média = 4,75
Único brasileiro a vencer em Hungaroring depois dos gênios Piquet-Senna, essa foi para esquecer, definitivamente.
Cassio: 3
média = 2,5
média = 2
Marcel: 2
Definitivamente, Formula Indy não é parâmetro para a Fórmula 1
Cassio: 2
média = 2
Marcel: 4
Cassio: 3
média = 3,5
Giancarlo Fisichela
Gente boa.
Cassio: 3
média = 2,75
Depois de Mônaco, sumiu.
domingo, 3 de agosto de 2008
GP da Hungria 2008
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O GP da Hungria de 2008 pode, e deve, passar para a história futura, por alguns motivos:
1) por ter sido a primeira vitória de Heikki Kovalainen;
2) por ter sido o primeiro pódio de Timo Glock;
3) por ter sido um dos grandes "azares" da Fórmula 1 moderna.
A partir de então, o que se viu foi a melhor corrida da carreira de Felipe, sem sombra de dúvidas. O piloto, vencedor de 8 GPs até hoje, nunca havia pilotado tão bem, nem mesmo nas suas três vitórias consecutivas na Turquia.
- O líder Hamilton fez duas corridas grosseiras não pontuando (Bahrein, 13º, e França, 10º), e abandonou uma vez (Canadá), por erro; Teve duas corridas fora do pódio (Malásia e Hungria, 5º).
- o vice Raikkonen teve uma corrida grosseira onde não pontuou (Mônaco, 9º), sofreu um abandono por problemas mecânicos (Austrália), foi tirado da prova uma vez (Canadá), teve duas corridas sem pódio (Alemanha e Inglaterra) e teve uma vitória perdida por falha no carro (França);
- o terceiro Massa teve um abandono por erro (Malásia), duas vezes por falha no carro (Austrália e Hungria), uma corridas sem pódio (Canadá) e uma prova grosseira, sem pontos (Inglaterra).
No balanço dos problemas mecânicos, Lewis segue ileso (aliás, ele nunca teve um carro quebrado, e a McLaren também não, desde 2007), enquanto Kimi e Massa sofreram dois. Os prejuízos de Massa, nesse quesito, foram maiores, pois não somou nada, contra os oito pontos de Kimi na França – embora aqui Massa tenha sido beneficiado de forma inquestionável.
Já na parte dos erros, Massa e Lewis empatam, com 1 abandono cada; Kimi, segue “a la Prost”, sem ser vítima das próprias bobagens, ou melhor: não abandonando por conta delas.
Na parte “boa”, o líder é quem mais venceu, e o vice é quem mais foi ao pódio. Mas, repito, o campeonato continua totalmente aberto: 8 pontos separam o 1º do 3º, tendo ainda 70 pontos em jogo.
A corrida de ontem (justamente pelo fato de Kimi e Lewis, embora beneficiados, não terem saído da Hungria com o máximo de pontos) não será o “X FACTOR” da decisão do título. Pesa, mesmo, a tristeza de uma vitória “roubada”.
Eu não sou fã de Massa, mas confesso que, pensando bem, não há como felicitar-se com sua derrota – falha da equipe - porque ele correu DEMAIS. Além disso, desde a absolutamente infeliz declaração do pretenso “maior de todos os tempos” peso a favor de Massa, principalmente se o embate for limitado entre ele e Hamilton – por toda a mesquinharia da McLaren no ano de 2007.
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Na história, temos grandes casos em que o carro aniquilou um título certeiro: os mais notáveis são o de Nigel Mansell, em 86, com um pneu estourado – já postamos o video aqui – quando o inglês precisava apenas de uma 3ª posição para o título, e o de Senna em 89, quando teve 5 (cinco!!!) quebras, 4 seguidas, TODAS liderando o GP. Temos também a incrível derrota de Jim Clark, em 1962, quando, na última corrida, liderava com meio minuto de vantagem e o óleo começa a vazar de seu carro.
Mas a injustiça à Massa, ontem, me fez “eleger” as 5 maiores vitórias imerecidas da Fórmula 1 moderna. Poderíamos anotar aqui a vitória de Villeneneuve, na Hungria-97, mas como o "vencedor moral" Hill chegou em segundo, colocaremos esse caso no mesmo nível de Raikkonen na França, esse ano. Por outro lado, tivemos a ridícula vitória de Olivier Panis em Mônaco-96 (quando o piloto sequer sabia que havia vencido) ou a de Patrese, nesse mesmo circuito em 1982. Mas essas corridas “caíram no colo” por conta de milhões de batidas (entraria aí nessa galeria de “corrida loteria” a vitória do citado Hill, na Bélgica-98).
A vitória de Kovalainen figura na 4ª posição. Vejamos as outras 4 (em ordem decrescente):
5ª posição: San Marino, 1985
Vencedor: Elio de Angelis
Mérito: Ayrton Senna
Senna fez a pole na pista que terminaria por ceifar-lhe a vida. Com um carro muito inferior às McLaren e Ferrari, domina o GP de forma inquestionável, inclusive tomando a posição de Prost – simplesmente porque tangenciava melhor nas curvas e era mais arrojado, enquanto que o francês o passava só e unicamente nas retas. Ayrton abandona na 57ª de 60 voltas, por falta de gasolina, e a vitória fica com Prost, que seria desclassificado. De Angelis terminara em segundo, quase 40 segundos atrás, e ganhou de presente uma vitória em casa.
Não influenciou, decisivamente, no campeonato. Prost, campeão, marcou 76 pontos, ante 38 de Senna, que foi 4º e não esteve na briga direta.
Vencedor: Fernando Alonso
Mérito: Kimi Raikkonen
Embora a cena da suspensão quebrada seja extremamente marcante, talvez essa vitória tenha sido a menos “sortuda” da nossa lista. Coloco nessa posição por ter sido na última volta. Mas Alonso, que vinha em segundo, ao contrário de Kovalainen, De Angelis e dos outros dois que citarei, é o que andava mais próximo do real vencedor: Alonso abriu a última volta pouco mais de 1 segundo atrás de Kimi, e ainda foi o autor da melhor volta naquele dia.
Não influenciou, decisivamente, no campeonato. Alonso seria campeão, com133 pontos, ante 112 de Raikkonen. Ademais, Alonso também teve infortúnios mecânicos, como no Canadá – vitória de Kimi.
2ª posição: Canadá, 1991
Vencedor: Nelson Piquet
Mérito: Nigel Mansell
Essa é certamente a “vitória no colo” mais lembrada de todas. Mas então, por quê não está em primeiro lugar? Porque, ao contrário das outras 4 do nosso “TOP”, foi a única que não teve uma falha mecânica como motivo preponderante: Ok, o carro de Mansell apagou, mas não foi o motor que estourou, a suspensão que arrebentou nem a gasolina que cessou: o inglês – lendário, ao mesmo tempo, por manobras espetaculares e erros toscos – estava tão à frente de Piquet (perto de 1min) que não perdia mais. Começou a dar “tchauzinho” para a torcida, o carro achou que a lentidão extrema era outra coisa, e “se” desligou.
Não influenciou, decisivamente, no campeonato: Ayrton Senna seria campeão nesse ano, com 101 (96 válidos) pontos ante 75 (72 válidos) de Mansell. Além disso, nessa mesma prova, o brasileiro teve uma quebra. E Piquet não teria carro para disputar o título.
1ª posição: Espanha, 2001.
Vencedor: Michael Schumacher
Mérito: Mika Häkkinen
Sem dúvida a maior das injustiças que pude presenciar. Häkkinen dominou aquela corrida de maneira avassaladora: largou em segundo, mas passou Schumy nas 20 voltas finais, e “foi embora”. Seguiu dominando. Abriu a última volta na liderança, e tinha mais de 30 segundos sobre Schumacher. A vitória era certíssima. No entanto, faltando 5 curvas para o final, Mika começa a andar lento, lento, e de repente, a fumaça aparece. Schumacher estava abrindo sua volta quando Mika já encostava o carro. Uma derrota ímpar.
Não influenciou, decisivamente, no campeonato. Hakkinen sequer disputou o título naquele ano, em que se aposentaria, e nem mesmo disputou todos os GPs. Por outro lado, Schumacher marcaria quase o dobro de pontos do vice-campeão, Coulthard.
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Em que lugar, os amigos leitores, vão enquadrar Hungria-2008 ao fim da temporada?...
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Pódios Brasileiros - Parte Final
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19º Pódio: GP do Japão, 1990
Suzuka, 21 de outubro
Resultado Final: 1º Piquet, 2º Moreno, 3º Suzuki
Diferença entre os brasileiros: +7,223s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Riccardo Patrese (Williams-Renault), 1’44”223 na volta 40
GPs de Piquet até então: 186
GPs de Moreno até então: 8
Resumo do GP:
Decisão do campeonato. Senna era o líder, mas Prost ainda tinha chances de conquistar o título. Na disputa pela pole, o brasileiro supera o francês, então piloto da Ferrari. Piquet classificou em sexto, com a mediana Benetton.
Moreno, apesar de poucos GPs disputados, havia estreado na F1 em 1982, pela Lotus. Em 1990, correu grande parte da temporada pela EuroBrun, obtendo qualificação para apenas 2 GPs. Porém, a sorte lhe sorriu quando Alessandro Nannini teve um acidente de helicóptero, abrindo a vaga na Benetton ao lado de seu velho amigo Piquet. Alinhou no grid em 8º.
Na noite do sábado, a McLaren propôs a mudança da posição de largada: originalmente, o pole position largaria do lado sujo da pista. Tendo a proposta negada, Senna perderia qualquer vantagem por largar no lado sujo da pista. Para o piloto brasileiro, era clara a existência de um acordo para ajudar Alain Prost na disputa pelo título, como havia acontecido no ano anterior.
Como esperado, Prost tracionou melhor na largada e parecia conseguir ultrapassar Senna ainda na primeira curva. Porém, o brasileiro não facilitou e ambos se chocaram na tangência da curva. Abaixada a poeira, Senna bate no cinto e sai do carro como o novo campeão mundial.
A corrida continua, com Berger assumindo a liderança. Na volta seguinte, o austríaco roda na sujeira deixada pelo acidente de Senna e Prost, e abandona. Mansell é o novo líder, com a Ferrari, sendo perseguido pelas duas Benetton. Piquet e Moreno largaram bem, e começam a pressionar o piloto inglês.
Com um carro superior, Mansell abre vantagem para os brasileiros, e na volta 26 faz sua parada programada. Mesmo tendo uma boa vantagem, ele tenta voltar á pista o mais rápido possível, e sua fúria provoca a quebra do eixo traseiro.
O abandono de Mansell deixa Piquet na liderança, seguido por Moreno. Aguri Suzuki, piloto da casa, assume a terceira posição quando da parada de Patrese, completando o pódio.
O campeonato estava decidido: Senna era o campeão, com 78 pontos. Prost era vice, com 69. Piquet assumiu um honroso 4º lugar, com 35.
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20º Pódio: GP dos EUA, 1991
Phoenix, 10 de março
Resultado Final: 1º Senna, 2º Prost, 3º Piquet
Diferença entre os brasileiros: +17,376s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Jean Alesi (Ferrari), 1’26”758 na volta 49
GPs de Senna até então: 110
GPs de Piquet até então: 188
Resumo do GP:
Na tentativa de diminuir o domínio de Senna nas pistas, a FIA apresentou mudanças significativas no regulamento. Pela primeira vez desde 1985 não haveria necessidade de descartar resultados. Além disso, a vitória passou a valer 10 pontos (antes eram 9). Finalmente, os treinos classificatórios foram limitados em 12 voltas (antes não havia limites).
Mesmo assim, Senna garantiu a pole com mais de 1 segundo de vantagem para a Ferrari de Prost, o segundo no grid. Na seqüência alinharam as Williams de Patrese e Mansell: era a versão beta do carro do outro mundo dos anos seguintes. Piquet alinhou em quinto, mostrando que a Benetton havia evoluído após a contratação de John Barnard, ex-engenheiro da Ferrari.
Na corrida, verificou-se um passeio de Senna. O brasileiro corroborou seu favoritismo em pistas de rua com mais uma vitória de ponta a ponta. Prost tentou acompanhar o ritmo, mas parou para trocar pneus e perdeu posições. Piquet, que havia perdido posições na largada, optou por não trocar pneus e chegou a andar em segundo. Porém, na volta 69, Prost faz uma dupla ultrapassagem magnífica, sobre Piquet e Alesi, recuperando a segunda posição.
No campeonato, Senna liderava com 10 pontos, seguido de Prost com 6 e Piquet com 4.
Reparem em Piquet fazendo chifrinho em Balestre, enquanto Senna finge dar um tapa na cara do dirigente Francês.
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21º Pódio: GP da Bélgica, 1991
Spa-Francorchamps, 25 de agosto
Resultado Final: 1º Senna, 2º Berger, 3º Piquet
Diferença entre os brasileiros: +32,176s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Roberto Moreno (Benetton-Ford), 1’55”161 na volta 40
GPs de Senna até então: 120
GPs de Piquet até então: 198
Resumo do GP:
O fim de semana começou com um banho de Senna, mais uma vez fazendo a pole com 1 segundo de vantagem para Prost, o segundo. Mansell, postulante ao título largou em terceiro. Piquet classifica em sexto, uma posição à frente do estreante Michael Schumacher, da Jordan.
Senna larga bem e mantém a ponta. Prost tem problemas de motor e abandona na segunda volta. Mansell aproveita e pressiona Ayrton, conseguindo voltar à frente do brasileiro após ambos trocarem pneus.
Na volta 21 o motor de Mansell apresenta problemas, e Alesi assume a ponta, seguido por Senna e Piquet. Logo depois, o motor Honda de Senna apaga. Quase parando, o brasileiro consegue fazer o motor voltar a funcionar e volta à corrida ainda em segundo. Na volta 31, é a vez de Alesi ter problemas de motor e abandonar. Senna assume a ponta, com DeCesaris (!!!) em segundo e Piquet em terceiro. Porém, em duas voltas Piquet perde duas posições, para Patrese e Berger.
Faltando 3 voltas para o final, DeCesaris (motor) e Patrese (câmbio) abandonam. Com isso, Berger assume a segunda posição e Piquet termina a corrida em terceiro. Este seria o único pódio brasileiro em 17 anos.
Na classificação, Senna abre 22 pontos de vantagem sobre Mansell (71 a 49). Seria a última vitória de Senna em 91, mostrando que o tri campeonato não foi uma conquista fácil até o final.