Nesta parte, os últimos pódios brasileiros antes de 2008.
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19º Pódio: GP do Japão, 1990
Suzuka, 21 de outubro
Resultado Final: 1º Piquet, 2º Moreno, 3º Suzuki
Diferença entre os brasileiros: +7,223s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Riccardo Patrese (Williams-Renault), 1’44”223 na volta 40
GPs de Piquet até então: 186
GPs de Moreno até então: 8
Resumo do GP:
Decisão do campeonato. Senna era o líder, mas Prost ainda tinha chances de conquistar o título. Na disputa pela pole, o brasileiro supera o francês, então piloto da Ferrari. Piquet classificou em sexto, com a mediana Benetton.
Moreno, apesar de poucos GPs disputados, havia estreado na F1 em 1982, pela Lotus. Em 1990, correu grande parte da temporada pela EuroBrun, obtendo qualificação para apenas 2 GPs. Porém, a sorte lhe sorriu quando Alessandro Nannini teve um acidente de helicóptero, abrindo a vaga na Benetton ao lado de seu velho amigo Piquet. Alinhou no grid em 8º.
Na noite do sábado, a McLaren propôs a mudança da posição de largada: originalmente, o pole position largaria do lado sujo da pista. Tendo a proposta negada, Senna perderia qualquer vantagem por largar no lado sujo da pista. Para o piloto brasileiro, era clara a existência de um acordo para ajudar Alain Prost na disputa pelo título, como havia acontecido no ano anterior.
Como esperado, Prost tracionou melhor na largada e parecia conseguir ultrapassar Senna ainda na primeira curva. Porém, o brasileiro não facilitou e ambos se chocaram na tangência da curva. Abaixada a poeira, Senna bate no cinto e sai do carro como o novo campeão mundial.
A corrida continua, com Berger assumindo a liderança. Na volta seguinte, o austríaco roda na sujeira deixada pelo acidente de Senna e Prost, e abandona. Mansell é o novo líder, com a Ferrari, sendo perseguido pelas duas Benetton. Piquet e Moreno largaram bem, e começam a pressionar o piloto inglês.
Com um carro superior, Mansell abre vantagem para os brasileiros, e na volta 26 faz sua parada programada. Mesmo tendo uma boa vantagem, ele tenta voltar á pista o mais rápido possível, e sua fúria provoca a quebra do eixo traseiro.
O abandono de Mansell deixa Piquet na liderança, seguido por Moreno. Aguri Suzuki, piloto da casa, assume a terceira posição quando da parada de Patrese, completando o pódio.
O campeonato estava decidido: Senna era o campeão, com 78 pontos. Prost era vice, com 69. Piquet assumiu um honroso 4º lugar, com 35.
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19º Pódio: GP do Japão, 1990
Suzuka, 21 de outubro
Resultado Final: 1º Piquet, 2º Moreno, 3º Suzuki
Diferença entre os brasileiros: +7,223s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Riccardo Patrese (Williams-Renault), 1’44”223 na volta 40
GPs de Piquet até então: 186
GPs de Moreno até então: 8
Resumo do GP:
Decisão do campeonato. Senna era o líder, mas Prost ainda tinha chances de conquistar o título. Na disputa pela pole, o brasileiro supera o francês, então piloto da Ferrari. Piquet classificou em sexto, com a mediana Benetton.
Moreno, apesar de poucos GPs disputados, havia estreado na F1 em 1982, pela Lotus. Em 1990, correu grande parte da temporada pela EuroBrun, obtendo qualificação para apenas 2 GPs. Porém, a sorte lhe sorriu quando Alessandro Nannini teve um acidente de helicóptero, abrindo a vaga na Benetton ao lado de seu velho amigo Piquet. Alinhou no grid em 8º.
Na noite do sábado, a McLaren propôs a mudança da posição de largada: originalmente, o pole position largaria do lado sujo da pista. Tendo a proposta negada, Senna perderia qualquer vantagem por largar no lado sujo da pista. Para o piloto brasileiro, era clara a existência de um acordo para ajudar Alain Prost na disputa pelo título, como havia acontecido no ano anterior.
Como esperado, Prost tracionou melhor na largada e parecia conseguir ultrapassar Senna ainda na primeira curva. Porém, o brasileiro não facilitou e ambos se chocaram na tangência da curva. Abaixada a poeira, Senna bate no cinto e sai do carro como o novo campeão mundial.
A corrida continua, com Berger assumindo a liderança. Na volta seguinte, o austríaco roda na sujeira deixada pelo acidente de Senna e Prost, e abandona. Mansell é o novo líder, com a Ferrari, sendo perseguido pelas duas Benetton. Piquet e Moreno largaram bem, e começam a pressionar o piloto inglês.
Com um carro superior, Mansell abre vantagem para os brasileiros, e na volta 26 faz sua parada programada. Mesmo tendo uma boa vantagem, ele tenta voltar á pista o mais rápido possível, e sua fúria provoca a quebra do eixo traseiro.
O abandono de Mansell deixa Piquet na liderança, seguido por Moreno. Aguri Suzuki, piloto da casa, assume a terceira posição quando da parada de Patrese, completando o pódio.
O campeonato estava decidido: Senna era o campeão, com 78 pontos. Prost era vice, com 69. Piquet assumiu um honroso 4º lugar, com 35.
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20º Pódio: GP dos EUA, 1991
Phoenix, 10 de março
Resultado Final: 1º Senna, 2º Prost, 3º Piquet
Diferença entre os brasileiros: +17,376s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Jean Alesi (Ferrari), 1’26”758 na volta 49
GPs de Senna até então: 110
GPs de Piquet até então: 188
Resumo do GP:
Na tentativa de diminuir o domínio de Senna nas pistas, a FIA apresentou mudanças significativas no regulamento. Pela primeira vez desde 1985 não haveria necessidade de descartar resultados. Além disso, a vitória passou a valer 10 pontos (antes eram 9). Finalmente, os treinos classificatórios foram limitados em 12 voltas (antes não havia limites).
Mesmo assim, Senna garantiu a pole com mais de 1 segundo de vantagem para a Ferrari de Prost, o segundo no grid. Na seqüência alinharam as Williams de Patrese e Mansell: era a versão beta do carro do outro mundo dos anos seguintes. Piquet alinhou em quinto, mostrando que a Benetton havia evoluído após a contratação de John Barnard, ex-engenheiro da Ferrari.
Na corrida, verificou-se um passeio de Senna. O brasileiro corroborou seu favoritismo em pistas de rua com mais uma vitória de ponta a ponta. Prost tentou acompanhar o ritmo, mas parou para trocar pneus e perdeu posições. Piquet, que havia perdido posições na largada, optou por não trocar pneus e chegou a andar em segundo. Porém, na volta 69, Prost faz uma dupla ultrapassagem magnífica, sobre Piquet e Alesi, recuperando a segunda posição.
No campeonato, Senna liderava com 10 pontos, seguido de Prost com 6 e Piquet com 4.
Reparem em Piquet fazendo chifrinho em Balestre, enquanto Senna finge dar um tapa na cara do dirigente Francês.
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21º Pódio: GP da Bélgica, 1991
Spa-Francorchamps, 25 de agosto
Resultado Final: 1º Senna, 2º Berger, 3º Piquet
Diferença entre os brasileiros: +32,176s
Pole position: Ayrton Senna (McLaren-Honda)
Melhor volta: Roberto Moreno (Benetton-Ford), 1’55”161 na volta 40
GPs de Senna até então: 120
GPs de Piquet até então: 198
Resumo do GP:
O fim de semana começou com um banho de Senna, mais uma vez fazendo a pole com 1 segundo de vantagem para Prost, o segundo. Mansell, postulante ao título largou em terceiro. Piquet classifica em sexto, uma posição à frente do estreante Michael Schumacher, da Jordan.
Senna larga bem e mantém a ponta. Prost tem problemas de motor e abandona na segunda volta. Mansell aproveita e pressiona Ayrton, conseguindo voltar à frente do brasileiro após ambos trocarem pneus.
Na volta 21 o motor de Mansell apresenta problemas, e Alesi assume a ponta, seguido por Senna e Piquet. Logo depois, o motor Honda de Senna apaga. Quase parando, o brasileiro consegue fazer o motor voltar a funcionar e volta à corrida ainda em segundo. Na volta 31, é a vez de Alesi ter problemas de motor e abandonar. Senna assume a ponta, com DeCesaris (!!!) em segundo e Piquet em terceiro. Porém, em duas voltas Piquet perde duas posições, para Patrese e Berger.
Faltando 3 voltas para o final, DeCesaris (motor) e Patrese (câmbio) abandonam. Com isso, Berger assume a segunda posição e Piquet termina a corrida em terceiro. Este seria o único pódio brasileiro em 17 anos.
Na classificação, Senna abre 22 pontos de vantagem sobre Mansell (71 a 49). Seria a última vitória de Senna em 91, mostrando que o tri campeonato não foi uma conquista fácil até o final.
3 comentários:
isso é fechar com chave de ouro.
quantas bilhões de poles o Senna fez?
Tenho lá minhas dúvidas entre Fango e ele, sobre quem foi melhor, mas sem dúvida Ayrton foi o piloto mais rápido de todos os tempos. Inquestionável.
Piquet fez uma excelente temporada em 1990: com o terceiro melhor carro (em algumas corridas, como vimos Hungria, ontem, abaixo da Williams) o cara venceu duas corridas, ficou em tereiro no mundial, batendo Mansell e Berger!
A vitória no Japão foi mais sorte q outra coisa, mas, na Austrália!!!!!!!! Fantástico! uma das melhores da carreira dele... e em 91, tirou em sexto no mundial (atrás das WIlliams e McLaren, e de Prost), por conta de equipamento inferior, mas ficou à frente do Alesi, por exemplo, e foi o único fora McLaren/Williams a vencer uma corrida, inda que contasse com a C... de Mansell.
Sobre Moreno, é interessante ver que ele fez pódio no primeiro GP com um carro decente. Na Bélgica, foi quarto com a melhor volta da prova!!!!!!!!! E aquele alemãozinho, que largou em sétimo e parou na 1ª curva, foi pro lugar dele.
É importante salientar que, na Benetton, em 13 GPs, Moreno fez 14 pontos, 1 pódio e 1 volta mais rápida. Schumacher não mostrou a que veio, nos últimos 5 GPs, marcando 4 pontos (Piquet fez 6!!!!!)
Coisas que só Ecclestone explica!
abraços
Essa série de matérias do blog, é FANTÁSTICA ! GENIAL GENTE, PARABENS !
Senna , com um carro bom (ou ruim, inferior) ERA RÁPIDO SEMPRE , SÓ NÃO FOI MELHOR QUE O JOS VERSTAPPEN E SUA LENDÁRIA ARRONS.
abraço amigos
hahaha piquet é um fanfarrão!
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