Coulthard iniciou sua carreira "por acaso", ao substituir ninguém menos que Ayrton Senna, na Williams, após o acidente fatal do piloto brasileiro. Desde aquele GP da Espanha de 1994, a 4ª etapa do mundial, foram 237 corridas até o GP da França. Nessas mais de duas centenas de GPs, David conseguiu ótimos resultados: venceu 13 corridas, marcou 12 pole-positions, 18 voltas mais rápidas, além de ter até hoje 533 pontos no mundial - 4º maior pontuador - e a bela marca de 62 pódios. Nesses dois últimos "quesitos", o escocês só fica atrás de Schumacher, Prost e Senna.
Além desses importantes números, o melhor resultado de Coulthard foi um vice-campeonato, em 2001, quando lutou o quanto pôde contra a soberania de Schumacher e da Ferrari. O escocês, inclusive, chegou a dividir a lidernaça do mundial com o alemão: no 4º GP, ambos tinham 26 pontos. Foi nesse "período" que David realizou talvez sua melhor corrida na Fórmula 1: num temporal em Interlagos, ele venceu numa corrida batendo Schumacher de forma clara.
Mas Coulthard, assim como Barrichello - na Ferrari -, apesar de ter tido disponível equipamentos de ponta, sempre sofreu na sombra de companheiros de equipe: na sua estréia, nada fez além de defender Damon Hill, e assim prosseguiu-se m 1995. No ano seguinte, foi para a McLaren, e agora foi segundo piloto de Mika Häkkinen.
No entanto, algo cômico aconteceu: na temporada de 1997, o piloto vence logo na estréia, e repete mais um trunfo no mesmo ano, enquanto que Mika seguia sem vencer. Na última etapa do ano, num jogo de equipe junto da Williams, Vileneuve abre passagem para Coulthard que por sua vez tem de deixar Mika vencer. Mas a tabela mostrou: Coulthard, 3º colocado, 36 pontos; Häkkinen, 5º, 31. A partir de 1998, Coulthard foi suprimido por Ron Dennis.
Em 2001, como já falamos, o escocês terminou novamente à frente de Mika, mas por conta da desmotivação do finlandês, que se aposentou naquele ano, abdicando, inclusive, de disputar o último GP. Em 2002, com a chegada de Kimi Räikkonen, mais uma vez Coulthard terminou o mundial à frente do companheiro, mas a temporada de 2003 mostrou que Kimi logo logo seria campeão mundial. Coulthard venceu a prova de abertura, mas Kimi terminou com 40 pontos a mais. Foi sua última vitória.
Em 2004 ele seguiu na McLaren, mas sem nenhum brilho, embora o carro fosse realmente ruim. Kimi venceu uma corrida, na Bélgica. Em 2005, o escocês se muda para a Red Bull, e consegue um ótimo pódio em Mônaco, 2006. Como já mencionado, no Canadá, esse ano, voltou a freqüentar o lugar de destaque. E é ali que ele gostaria de terminar esse ano.
O escocês, na Red-Bull, desempenhará um papel semelhante ao de Schumacher na Ferrari: será consultor da equipe, e eventualmente fará testes nos carros. Como Schumacher e Vileneuve foram embora em 2006, a despedida de Coulthard deixa apenas dois pilotos "das antigas" na ativa: Rubens Barrichello (que estreou em 1993) e Giancarlo Fisichela (1996).
5 comentários:
Interessante que os únicos pilotos do grid atual a terem guiado com pneus slick SEM FRISOS são Coulthard, Barrichello, Fisichella e Trulli.
interesante e saber q todos esses sao incompetentes , e pelo visto , tao tentando dizer q esses q eram bons parem de saudosimo
o "armandon" já tá se tornando indispensável ao nosso blog: folclore puro!
para com iso pilatus fico sem jeito
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