Em 1985, já esgotado e super desmotivado, Lauda foi apenas o décimo colocado no campeonato. Mas, antes de ir embora, venceu o GP da Holanda.
Um blog original e imparcial sobre a categoria máxima do automobilismo. Neste espaço você irá encontrar notícias comentadas, vídeos, fotos, curiosidades, análises, história e muita opinião.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Get Back!
terça-feira, 28 de julho de 2009
GP da Hungria
segunda-feira, 20 de julho de 2009
O Maior de todos os tempos
imagens de Munro
Munro teve uma vida bastante humilde - considerando-se que estava na Nova Zelândia -, e dedicou-a inteiramente ao seu sonho de bater o recorde mundial de velocidade. Munro, aliás, chegou a trabalhar por nada menos que 25 anos com o intuito de realizar esse sonho.
Para isso, era necessário que ele fosse até Boneville (EUA) - foto ao lado -, um "deserto de sal" (!) onde, desde 1912, são realizados eventos destinados ao mundo da velocidade (a "Speed Week", no último terço de agosto): lá, por exemplo, foi registrado o recorde máximo, superando a marca dos 1000 km/h, num veículo supersônico.
Burt Munro comprou a moto Indian -que pode ser observada no vídeo colocado logo acima - no ano de 1920, e a partir de 1926 começou a desenvolvê-la, modificando e inovando nas suas peças (criou, por exemplo, diversos modelos de pistão, de forma praticamente artesanal). A velocidade máxima possível de se atingir era de 55 m/h, ou 88 km/h - guarde bem essa informação. No filme, podemos acompanhar as modificações aplicadas por Munro, não só na sua moto, mas em outros tantos veículos onde fosse necessário.
trecho do filme "Desafiando Limites"
Munro chegou em Boneville pela primeira vez no ano de 1962, aos 63 anos (!) e com artereosclerose (!!!). E de cara estabeleceu o recorde mundial para motos com até 1000 cc: 286 km/h! O piloto seguiu indo ao "festival" por mais nove vezes, e em outras duas oportunidades estabeleceu a marca máxima: 1966 e 1967. O seu recorde de 1967 permanece até hoje: 305 km/h.
Essa marca, além de fantástica por si só, é ainda mais impressionante se lembrarmos os 88 km/h máximos atingidos com uma Indian "normal": basicamente, o piloto aumentou a velocidade em 350%. Há, ainda, um registro de 1969 que aponta Munro como tendo atingido a marca de 331 km/h, mas esse não é um dado oficial.
No filme, o personagem cita uma frase do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, que diz algo como: "Não é o crítico que conta: o crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue". Essa talvez seja a melhor descrição para o que foi e o que representa Burt Munro para os amantes da velocidade.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Grandeza
14 anos...
Mas é outro João, agora na variável espanhol Juan, que maracaria para sempre aquela metade de julho. No dia 17, vem a notícia de que Juan Manuel Fangio, El Chueco, havia falecido. O grande “Maestro” lutava contra um câncer, que acabou por causar-lhe irreversíveis problemas cardíacos. Fangio tinha 84 anos de idade, completados menos de um mês antes (nasceu em 24/06/1911).
Em 1950, é criado o primeiro campeonato mundial, e Fangio conquista um vice-campeonato, ficando atrás de Giuseppe Farina, seu companheiro de equipe na Alfa Romeo. Cada um venceu três das 7 etapas (a outra era a “500 milhas de Indianápolis”, GP do qual a maioria do grid não participava), mas Farina acabou somando 3 pontos a mais (30 a 27).
Em 1954, Fangio inicia a temporada pela Maserati, disputando os dois primeiros GPs. Vence ambos. Nas seis provas seguintes, corre pela Mercedes (que NÃO PONTUARA as primeiras duas corridas. Ganha 4. E assim, torna-se campeão mundial pela segunda vez, mas com uma vantagem muito grande dessa vez: foram 17 os pontos de vantagem, e o piloto foi campeão com duas provas de antecipação (75% do campeonato realizado).
Em 1958, já consagrado definitivamente, Fangio inicia a temporada percebendo que muitas coisas haviam mudado na Fórmula 1: a diminuição da distância dos GPs, entre outros fatores técnicos, já o desmotivavam, mas o que realmente o deixou descontente, foram a mudanças na visão do esporte: o investimento de patrocínios que logo estariam pintados nos carros, e a “voz mais alta” do dinheiro.